No Rio, tocha olímpica será levada por VLT e prancha de surfe

Previsão é que a chama saia do Rio Yacht Club, em Niterói, às 8h, e desembarque na Escola Naval, ao lado do Aeroporto Santos Dumont

Postado em: 02-08-2016 às 13h39
Por: Redação
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Previsão é que a chama saia do Rio Yacht Club, em Niterói, às 8h, e desembarque na Escola Naval, ao lado do Aeroporto Santos Dumont

A tocha olímpica chegará ao Rio de Janeiro amanhã (3) de manhã, depois de atravessar a Baía de Guanabara, vinda de Niterói, em um barco com oito atletas, entre eles os irmãos medalhistas Torben e Lars Grael. A previsão é que a chama saia do Rio Yacht Club, em Niterói, às 8h, e desembarque na Escola Naval, ao lado do Aeroporto Santos Dumont.

Depois disso, a tocha será carregada dentro do veículo leve sobre trilhos (VLT), sistema de bondes instalado no centro da cidade e considerado um dos legados olímpicos. Em seguida, o símbolo olímpico será levado para a Baixada Fluminense, onde percorrerá as ruas de cinco municípios: Duque de Caxias, São João de Meriti, Nilópolis, Belford Roxo e Nova Iguaçu. 

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A cidade do Rio só voltará a ver a tocha na manhã de quinta-feira (4), quando passará pela Vila Olímpica, a partir das 8h. Depois, o surfista Rico de Souza surfará com a chama, na Praia da Macumba, no Recreio dos Bandeirantes. 

Roda de samba

Em Madureira, na zona norte da cidade, a tocha olímpica será beijada em uma roda de samba, por Tia Surica e Monarco. Na sexta-feira, às 7h, haverá uma celebração no monumento do Cristo Redentor, com o cardeal-arcebispo do Rio, dom Orani Tempesta.

Nos jardins do Palácio da Cidade, sede oficial da prefeitura, o revezamento será feito pelos servidores públicos municipais mais idosos. O revezamento se encerra às 13h30 pelo cavaleiro Rodrigo Pessoa, campeão olímpico de saltos no hipismo, em 2004.

Para evitar que o revezamento da tocha provoque muitos transtornos no trânsito da cidade, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, decretou feriado na quinta-feira (4). Paes reconheceu que, desde ontem (31), quando começaram a funcionar as faixas exclusivas olímpicas, houve muitos problemas.

“Obviamente, a gente tem visto desde ontem transtornos gerados pela abertura das faixas olímpicas. Essa é uma contingência que a gente vem dizendo há algum tempo que iria acontecer na cidade. Não tem muito jeito. As faixas têm um propósito principal, que é basicamente para os atletas chegaram ao seu local de treinamento com alguma previsibilidade”, finalizou o prefeito. 

(Foto: BRADESCO/ William Lucas) (Ebc) 

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