O que faltava era o Tite, diz Marconi

Durante entrevista à crônica esportiva, governador elogia atuação da seleção brasileira sob o comando do novo técnico

Postado em: 09-09-2016 às 06h00
Por: Redação
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Durante entrevista à crônica esportiva, governador elogia atuação da seleção brasileira sob o comando do novo técnico

O governador Marconi Perillo manifestou antem, em entrevista coletiva à crônica esportiva goiana, no Palácio das Esmeraldas, contentamento em relação aos rumos da seleção brasileira, sob o comando do técnico Tite. Para o governador, estava claro que a seleção necessitava de um líder, lacuna preenchida com a chegada do novo treinador.  Instado a comparar o atual momento do futebol brasileiro com a política nacional, Marconi disse que tanto para a nação quanto para esporte é importante a figura de “um bom líder”.

“O que faltava era o Tite”, afirmou, referindo-se ao novo estágio da seleção que, além de conquistar o ouro olímpico, ocupa posição de destaque nas Eliminatórias da Copa do Mundo. Marconi lembrou que a Alemanha só foi campeã do mundo porque além de montar uma seleção tecnicamente qualificada, investiu na infraestrutura do esporte e na pesquisa científica. “Com amadorismo, ninguém vai a lugar algum”, observou.

Os repórteres questionaram a respeito do início das atividades esportivas do Estádio Olímpico.  Marconi informou que falta definir a “estratégia de gestão” do Centro de Excelência, se será por meio de Organização Social (OS) ou por um modelo semelhante ao que se realiza nos colégios militares. 

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Também informou que para este ano o governo planeja reformar o Ginásio de Esportes Rio Vermelho e, no ano que vem, construir o parque aquático do complexo esportivo. Ele defendeu que seja feita uma junção do programa Bolsa Atleta com a utilização do Centro de Excelência, observando que lá terá 100 vagas no alojamento para atletas.

Também foi indagado a respeito da polêmica das cores do Estádio Olímpico. “Acho muito desnecessário levantar essa questão, porque desqualifica a importância da obra para o esporte”, assinalou.

Na coletiva, Marconi foi indagado a respeito do Estádio Serra Dourada. Ele disse que qualquer intervenção será feita se o governo tiver dinheiro em caixa e que a ideia é estabelecer que o estádio e a área em sua volta tenham destinação não apenas para o futebol, mas para eventos, uma espécie de “arena de múltiplo uso”.
Ele comentou também sobre o desempenho dos clubes goianos no Campeonato Brasileiro da Série B. Disse que o Atlético faz uma campanha impecável, o Vila

Nova uma campanha boa e o Goiás deixa a desejar, em função de ser o clube de maior estrutura no Estado. Disse que, embora seja esmeraldino, tem trabalhado para ajudar os clubes goianos de forma “isenta” e “justa”, principalmente na busca de patrocínio e programas de parceria.

Quanto à expectativa da participação do Brasil na Paralímpiada, o governador se disse convencido de que o Brasil deverá ter um desempenho até melhor do que teve na Olimpíada, a exemplo do que ocorreu em Londres, onde os atletas paralímpicos brasileiros tiveram um excelente desempenho na competição.

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