Adeus, “Capita”

Morre Carlos Alberto Torres, tricampeonato mundial da seleção brasileira, em 1970

Postado em: 26-10-2016 às 06h00
Por: Redação
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Morre Carlos Alberto Torres, tricampeonato mundial da seleção brasileira, em 1970

O capitão do tricampeonato da seleção brasileira da Copa do Mundo de 1970, Carlos Alberto Torres, morreu ontem, aos 72 anos, no Rio de Janeiro. Ex-lateral-direito e atualmente um dos comentaristas do canal de televisão paga SporTV, Carlos Alberto sofreu um infarto em casa e não resistiu. Sua última aparição na televisão foi no domingo, quando o comentarista participou do programa Troca de Passes.
Após sofrer um enfarto em casa, na Barra da Tijuca, ele chegou a ser levado ao Hospital Riomar, no Recreio, zona oeste da capital carioca, por volta das 11h30. A equipe médica tentou reanimá-lo, mas o ex-jogador não resistiu.
Carlos Alberto passou por diversos clubes de futebol, como Botafogo, Santos, onde foi pentacampeão, e Fluminense, time do coração. Ele encerrou a carreira no New York Cosmos, nos Estados Unidos.Já como treinador, ganhou o título brasileiro de 1983, com o Flamengo; a Copa Conmebol, em 1993, pelo Botafogo; e o Campeonato Carioca, pelo Fluminense, em 1984.
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou nota de pesar pela morte do capitão. O presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, declarou luto oficial de três dias. As bandeiras da sede da entidade estão à meio-mastro e todas as partidas das competições organizadas pela CBF terão um minuto de silêncio. 
“Aos 72 anos, Carlos Alberto Torres deixa um enorme legado de conquistas e colaboração intensa para o desenvolvimento do nosso futebol. Obrigado, Capita. Sua história estará para sempre entre nós”, diz a nota da confederação.
Já a Fifa informou que recebeu com “enorme tristeza” a notícia da morte do ex-jogador. A capa do site oficial da federação estampou uma foto de Carlos Alberto Torres segurando a taça da Copa do Mundo do México, em 1970, além de uma extensa reportagem com relatos e casos do ex-capitão da seleção brasileira.
“A imagem do jogador erguendo o famoso troféu no ar como se fosse a coisa mais natural do mundo se tornou um ícone. Vale a pena parar por um momento e considerar o que significou ser o capitão de uma seleção tão ricamente talentosa e o que representou de fato essa conquista”, destacou a Fifa em seu site.

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