Reta final de preparação para o Goianão

Atlético, Goiás e Vila Nova fazem últimos ajustes antes da estreia no Campeonato Goiano

Postado em: 23-01-2017 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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Atlético, Goiás e Vila Nova fazem últimos ajustes antes da estreia no Campeonato Goiano

Felipe Bonfim

Os torcedores mais aficionados do futebol estadual já contam as horas para o pontapé inicial do Campeonato Goiano. No próximo sábado, dia 28, Atlético e Vila Nova entram em campo no Estádio Olímpico na partida que abre a competição. Atual bicampeão do torneio, o Goiás tem compromisso apenas no dia seguinte e encara a Aparecidense, fora de casa, no Estádio Aníbal Batista de Toledo.

Único representante goiano na elite do futebol nacional, o Dragão se reformulou no fim do ano passado, visto que perdeu peças importantes após a conquista do título da Série B, como o lateral Matheus Ribeiro, o volante Michel e o meia Magno Cruz. Durante os testes de pré-temporada, o técnico Marcelo Cabo montou equipe com apenas quatro titulares remanescentes da equipe campeã em 2016: o goleiro Kléver, o zagueiro Ricardo Silva, o meia Jorginho e o atacante Júnior Viçosa. O volante Silva e o meia Luiz Fernando também participaram da campanha, mas não na formação principal.

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São cinco novos rostos – apenas entre os titulares – para o torcedor atleticano se acostumar. O lateral-direito Daniel Borges, o zagueiro Roger Carvalho, o lateral-esquerdo Wanderson, o volante Abuda e o meia Willians podem fazer parte do time que entra em campo para encarar o Tigre no sábado. “Não há como prever quando o time estará no seu auge no Estadual, mas é claro que o torcedor precisa ter um pouco de paciência. É um início de trabalho, estamos refazendo o time com alguns atletas remanescentes e novos jogadores. Mas estamos no caminho certo e esperamos colher bons frutos nesta temporada”, disse Marcelo Cabo.

Assim como o rival, o Vila Nova pede tempo para que o time se encaixe durante a competição e, principalmente, para que o objetivo do clube se desenvolva de forma satisfatória. A primeira preocupação, de acordo com o técnico Mazola Júnior, é o trabalho de reestruturação. A classificação para as semifinais e o título estadual, não conquistado desde 2005, contudo, também estão na pauta.

“Devemos ir por etapa, vamos pensar primeiro com que o clube consiga essa reestruturação e depois pensar em chegar, pelo menos, às semifinais do Campeonato Goiano e então, a gente pense no objetivo maior, que é o título”, explicou o comandante colorado em entrevista à Rádio 730.

A renovação do elenco no Vila foi mais profunda se comparada aos outros times da capital. O clube se despediu do zagueiro Vinícius Simon, dos volantes Victor Bolt e Wellington Simião, dos atacantes Aloísio e Frontini, além do técnico Guilherme Alves, entre outros.

Em contrapartida, o Tigre conseguiu manter o atacante Moisés, principal destaque da equipe na Série B, apesar das investidas do Ceará. Os volantes Fágner e Geovane e o lateral Maguinho também ficaram. Com as contratações do zagueiro Weslley Matos, do volante Marcus Serrato e do atacante Wallyson, por exemplo, a diretoria colorada apostou em nomes já reconhecidos nacionalmente para repor as peças perdidas.

O Goiás, por sua vez, não se preocupou apenas com a questão técnica durante a remontagem do elenco. A diretoria esmeraldina se atentou também para o perfil de cada atleta fora de campo para evitar problemas de relacionamento dentro do grupo como no ano passado.

“O elenco tem outro perfil. Os atletas estão comprometidos em todos os aspectos, com a nutrição, fisiologia, fisioterapia e parte técnica. A união vem, principalmente, com os treinamentos. É fundamental sermos uma família, hoje um problema de qualquer atleta ou membro do staff do clube é um problema de todos nós”, disse o técnico Gilson Kleina.

Apesar de contar com três goleiros de renome – Ivan, Renan e Márcio –, o clube esmeraldino não se sentiu seguro e buscou Marcelo Rangel para a posição. O recém-chegado, inclusive, já ganhou a confiança do treinador e deve ser titular no decorrer do Estadual.

A maioria das contratações, inclusive, foram de jogadores para o sistema defensivo. Os zagueiros Fábio Sanches e Everton Sena, os laterais Helder e Paulinho, além dos volantes Victor Bolt e Pedro Bambu formam a base do esquema de Kleina. Apesar de ter pedido o atacante Rossi, a diretoria entende que os atletas mais avançados que permaneceram – Walter, Léo Gamalho, Carlos Eduardo – têm condições de desempenhar bem o papel pretendido.

 

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