Faltando uma semana para a Série A, Atlético-GO espera por decisão de Vagner Mancini

Com a saída repentina de Jorginho, que completou uma semana neste sábado (22/5) e a demissão de Vagner Mancini no Corinthians, a

Postado em: 23-05-2021 às 12h12
Por: Felipe André
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Vagner Mancini começou a frente do Atlético-GO no Brasileirão de 2020 e agora é o mais cotado para voltar ao clube | Foto: Heber Gomes

Com a saída repentina de Jorginho, que completou uma semana neste sábado (22/5) e a demissão de Vagner Mancini no Corinthians, a torcida começou uma movimentação nas redes sociais. O treinador teve uma boa passagem durante os 18 jogos que ficou no Atlético Goianiense, classificando a equipe na Copa do Brasil em cima do Fluminense e deixando fora da zona do rebaixamento no Brasileirão. 

O rubro-negro goiano se prepara para a última rodada da fase de grupos da Sul-Americana na próxima terça-feira. Caso não se classifique, está atualmente em segundo no grupo F, volta suas atenções para a estreia no Campeonato Brasileiro, justamente contra o Corinthians, na Neo Química Arena, no próximo domingo (30). O Atlético Goianiense já fez um primeiro contato junto ao empresário do treinador.

“Já conversei com o empresário dele, temos uma boa relação, mas ele [Vagner Mancini] tem alguns projetos e eu tenho que respeitar. É um grande profissional, mas se ele entender que não é o momento, minha comissão pode ficar um ou dois meses. Não quero ter instabilidade no clube, vivemos com o momento, a nossa comissão sabe que em algum momento precisamos ter um profissional que seja uma referência. Vamos dar tranquilidade para os auxiliares, se o grupo abraçar, jogar bem, pra que que vou correr atrás?”, afirmou Adson Batista, passando tranquilidade para Eduardo Souza e João Paulo Sanches.

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Com três confrontos contra o Corinthians, um pelo Campeonato Brasileiro e dois pela Copa do Brasil, Adson Batista não tem pressa para contratar Vagner Mancini. Com o entrave da questão financeira, já que o salário do profissional era maior na equipe paulista, do que recebia anteriormente no próprio Atlético Goianiense, o dirigente máximo do time goiano quer aproveitar para mostrar a vitrine que um bom trabalho pode representar na carreira, do consagrado treinador de 54 anos.

“Não tenho que dar prazo para o Mancini, ele não tem vínculo nenhum comigo. Tenho um respeito por ele e orgulho de tudo que ele fala sobre o Atlético Goianiense. É um bom nome, ele fez um bom trabalho, foi referência dentro do vestiário, fez um trabalho sério. Não importou com as cobranças, que são naturais, quem não quer cobrança não mexe com futebol, ganha bem é para isso. Eu não sou Deus, às vezes a gente se excede, grita, mas somos seres humanos e o importante é a essência, conteúdo e caráter”, destacou Adson Batista.

Com uma “vida financeira” mais saudável do que na última temporada, pela permanência na Série A, Adson Batista não quer inflar a realidade do clube. Com investimento planejado de R$ 10 à 12 milhões para a competição, que será diluído pensando no restante do ano, o presidente despistou sobre a possibilidade de oferecer um salário maior do que já pagava para Vagner Mancini um ano atrás.

“O Atlético tem uma filosofia, é um clube que não vai ficar quebrado enquanto eu estiver aqui, trabalhamos com uma realidade financeira e com responsabilidade. […] Conversei com todos os jogadores, eles estão conosco e concordam que esse é o perfil do clube, estão felizes e nós estamos em dia com todos”, finalizou o presidente do rubro-negro.

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