Após ter 40% do pulmão comprometido, Adson Batista se recupera da Covid-19

Conforme a vacinação aumenta no Brasil, a doença da Covid-19 começa a ter o número de casos mais “controlados” e o futuro

Postado em: 15-07-2021 às 20h30
Por: Felipe André
Imagem Ilustrando a Notícia: Após ter 40% do pulmão comprometido, Adson Batista se recupera da Covid-19
Adson Batista retornou nesta quinta-feira (15/7) ao dia a dia no CT do Atlético Goianiense | Foto: Bruno Corsino/Atlético-GO

Conforme a vacinação aumenta no Brasil, a doença da Covid-19 começa a ter o número de casos mais “controlados” e o futuro parece promissor. Apesar disso, muitas pessoas seguem infectadas e esse foi o caso do presidente do Atlético Goianiense, Adson Batista. O dirigente, que esteve ausente nas últimas semanas do dia a dia do clube e inclusive nos jogos, retornou nesta quinta-feira (15/7) após testar negativo para a doença.

“Foi uma situação muito difícil de enfrentar. Desde o final de 2005 quando eu cheguei no Atlético-GO eu nunca tinha perdido um jogo do clube. Infelizmente essa doença é gravíssima e eu não dava nem muita atenção para ela. Acho que até para você não ficar muito negativo e gastando muita energia com uma doença que é realidade, mas que se a gente parar e ficar em casa as coisas ficam muito piores. Eu passei por momentos muito difíceis, é uma doença que traz muito desconforto, traz o medo de perder a vida e muitas reflexões importantes”, disse Adson Batista para jornalista Nathália Freitas, da Rádio Sagres.

O presidente do rubro-negro goiano teve quase 40% do pulmão comprometido e temeu pelo pior. Ainda liderando o clube, via home office, ele acompanhou o desempenho recente do clube, que conquistou cinco pontos nas três últimas rodadas. O dirigente recebeu a primeira dose da Coronavac no dia 6 de maio após uma partida da Copa Sul-Americana.

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“Você só tem a noção exata (da doença) realmente quando você passar por essa experiência. Eu peguei a cepa (variante da covid) e chega momento que você acha que vai perder a batalha. Graças a Deus estou aqui e mais fortalecido”, completou Adson Batista.

Com fortes dores de cabeça, além do pulmão comprometido, o presidente do Atlético Goianiense conviveu com a dificuldade para se alimentar e chegou a temer pelo pior. “Teve uns três ou quatro dias que fiquei (com medo) e comecei a refletir. Não estava reagindo aos medicamentos, tinha muitas dificuldades. Realmente tem momentos que você fala ‘será que sou o próximo da fila’? Graças a Deus não fui”, disse.

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