Equipe médica explica procedimento que salvou a vida de jovem jogador, mas que segue em estado grave

O rápido atendimento da equipe médica do Atlético Goianiense, mais precisamente do Dr Lucas Ricci salvou a vida de um jovem jogador.

Postado em: 13-10-2021 às 17h03
Por: Felipe André
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Dr Lucas Ricci, que atendeu o jovem Fellipe ao lado do Coordenador Médico do Atlético-GO, Dr Avimar Teodoro | Foto: Comunicação/ACG

O rápido atendimento da equipe médica do Atlético Goianiense, mais precisamente do Dr Lucas Ricci salvou a vida de um jovem jogador. Zagueiro, de 18 anos, Fellipe de Jesus Moreira, sofreu um mal súbito e teve duas paradas cardíacas, e a presença do médico, que estava na beira do gramado, realizou o primeiro atendimento ao atleta que posteriormente acabou sendo encaminhado ao HUGOL, onde está entubado e segue em situação grave.

O atleta, que é de Santana do Parnaíba, município de São Paulo, foi contratado dois meses atrás pelo rubro-negro. Ele estava disputando a quarta divisão do Campeonato Paulista, pelo Guarulhos, e foi registrado no Boletim Informativo Diário (BID) pelo Dragão no fim do mês passado. O mal súbito aconteceu no fim do treinamento desta terça-feira (12/10), onde ele estava junto com alguns atletas não relacionados do time profissional e foi socorrido, sendo encaminhado na sequência para o CIAMS do Urias Magalhães, onde teve uma segunda parada cardíaca e foi para o HUGOL depois.

“Na parte da manhã, houve um treino entre jogadores da categoria de base e do profissional, onde aconteceu a fatalidade do jogador Fellipe, de 18 anos, ter um mal súbito. Graças a Deus, o Dr Lucas Ricci foi muito rápido no atendimento, não pensou duas vezes e agiu no momento certo para salvar a vida desse jogador. Ele foi levado para um pronto atendimento que fica três quadras daqui, ao chegar, teve outra parada cardíaca, e o Dr Lucas com a equipe de plantão que o auxiliou nessa reanimação do atleta, depois de estabilizado ele foi entubado e transferido de UTI móvel para o HUGOL”, explicou o Dr Avimar Teodoro, Coordenador Médico do Atlético-GO.

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A família do atleta veio para Goiânia e está localizada em um hotel, pago pelo clube. A mãe do Fellipe é enfermeira e está mais antenada e segue acompanhando o filho, assim como o pai, no HUGOL. Ambos desembarcaram no mesmo horário em que o elenco, após a partida contra o RB Bragantino. O clube realizou os exames ergométrico, elétron do coração e exames laboratoriais no dia 8 de setembro, além de ter conseguido o laudo cardiológico dois dias depois.

“Temos uma equipe multiprofissional, e quando todo atleta que chega no clube ele passa por uma rotina de exames rigorosos por todo o time médico. Temos todos os exames, com datas recentes, do Fellipe e todos estão dentro do padrão de normalidade. Foi passado por um cardiologista especializado na área, onde foi liberado para práticas esportivas de alto rendimento. Foi uma fatalidade e o clube está à disposição da família”, completou o Dr Avimar Teodoro.

Fundamental no atendimento rápido ao jovem Fellipe, que poderia ter falecido caso tivesse demorado mais, o médico do clube, Dr Lucas Ricci deu a sua versão dos fatos. O profissional esteve presente na coletiva de imprensa e minutos depois deixou o CT do Dragão, no setor Urias Magalhães, para retornar ao HUGOL e seguir próximo ao atleta.

“Estive presente no treino dos não relacionados, a partir das 11h e já estava na última etapa da atividade e o jogador Fellipe caiu no chão e começou a convulsionar. Palpei o pulso e vi que ele tinha entrado em parada cardiorrespiratória e iniciei as massagens. O pulso dele voltou, e para ter um maior respaldo, quis encaminhar para um serviço melhor, que seria bem próximo. Durante o trajeto ele teve outra parada, começamos a massagem e manobrar para abrir a via aérea”, disse o Dr Lucas Ricci, médico do Atlético-GO e que realizou o primeiro atendimento ao jovem.“Ao chegar, a equipe foi muito solicita ao nos ajudar. Fizemos quatro choques para ele voltar e depois de 20 minutos o pulso dele voltou e foi entubado para ter uma melhora no quadro. Encaminhamos para o HUGOL, que é referência no estado e como eu também trabalho lá, fiquei para continuar acompanhando. Agora esperamos o diagnóstico para seguir com o caso e evoluir, já que é um caso bem complicado”, completou o Dr Lucas Ricci.

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