Marlon Freitas recorda lesão, processo para voltar aos gramados e “frio” na barriga

O último título levantado pelo Atlético Goianiense foi levantado pelas mãos do meio-campista Marlon Freitas. Contratado no início de 2020, o atleta

Postado em: 20-10-2021 às 17h40
Por: Felipe André
Imagem Ilustrando a Notícia: Marlon Freitas recorda lesão, processo para voltar aos gramados e “frio” na barriga
Meia relembrou como recebeu a notícia da lesão após jogo contra o Santos | Foto: Bruno Corsino/ACG

O último título levantado pelo Atlético Goianiense foi levantado pelas mãos do meio-campista Marlon Freitas. Contratado no início de 2020, o atleta rapidamente conquistou espaço entre os titulares e desde então soma 81 partidas com a camisa atleticana, sendo a última a que marcou seu retorno após quase três meses longe dos gramados e em um momento crucial para o Dragão, que resultou na vitória sobre o líder Atlético-MG e o fim de um jejum como mandante que durava 10 jogos.

Em pouco mais de 30 minutos que ficou dentro de campo contra o Atlético-MG, deu a assistência para o gol de Janderson. Apesar do resultado dentro das quatro linhas, Marlon Freitas tratou de relembrar a felicidade e a “vitória”, como ele mesmo determinou, ao saber que seria relacionado para a partida. Poucos minutos após o ônibus do Atlético-GO chegar no Accioly, no último domingo (17), o atleta foi o primeiro a subir ao gramado, com seu fone de ouvido, relembrando as sete semanas que ficou até mesmo sem poder pisar no chão.

“Fiquei muito feliz dois dias antes do jogo, quando fiquei sabendo que eu poderia participar da partida. Ali eu já coloquei como uma vitória mais esse desafio. No caminho do CT ao Accioly eu queria olhar tudo, ver se era verdade mesmo. Foi uma lesão muito difícil, mas com o apoio de Deus, da minha família que me deram muita força para superar esse processo e todo o staff do Atlético-GO que me recebeu muito bem. Pisei com o pé direito, independente do resultado, mas só de estar ali com meus companheiros de elenco, sentindo um friozinho na barriga novamente, já era um motivo de vitória. Acabou coroando tudo, estar participando e ajudar a equipe a sair com o bom resultado contra um time difícil que é o Atlético-MG”, relembrou Marlon Freitas.

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A lesão no pé esquerdo aconteceu nos minutos finais no duelo contra o Santos, no dia 25 de julho. O susto inicial aumentou ao ponto de precisar utilizar muletas por sete semanas, até voltar aos treinamentos no CT do Dragão na parte física, e consequentemente voltar aos gramados. Com a semana para trabalhar até o duelo da próxima segunda (25) contra o Grêmio, ele repassou como recebeu a notícia o que fez a seguir.

“Quando eu machuquei, no jogo contra o Santos e então fomos para Curitiba. Eu acordei e não conseguia pisar direito, então já pensei que seria difícil participar daquela partida contra o Athletico PR, mas eu não pensava que era tão grave e na minha cabeça não passaria de três duelos. Quando cheguei em Goiânia com todo o suporte do clube, fiz exame e apareceu uma fissura, algo que nunca tinha passado, os médicos e fisioterapeutas conversaram comigo, me passaram o tipo de lesão que era, foram bem realistas comigo e disseram que era lesão chata e que demorava para cicatrizar. O baque foi por não conseguir pisar no pé, precisar andar de muleta. Ali eu comecei a entender a gravidade. Comecei a orar, acredito muito em Deus, e eu faria o possível e só deixaria o impossível nas mãos dele. Agradeço a todos do clube que me ajudaram nesse processo”, completou Marlon.

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