Procon alerta clube de penalidades em caso de proibição em loja oficial: “Abusiva e indevida”

Na tarde desta última quinta-feira (28), aconteceu um ocorrido envolvendo um torcedor do Flamengo e uma funcionária, na Loja Green, do Goiás Esporte Clube, situada na avenida 85, nas dependências do estádio Hailé Pinheiro.

Um torcedor que diz ser esmeraldino, foi comprar um produto do Goiás na loja oficial do clube, entretanto, o mesmo estava com a camisa do Flamengo. Em um vídeo que o mesmo filmou, falou que não pôde comprar os produtos devido estar trajado com a sua vestimenta rubro-negra e que repudiou a atitude da funcionária e que faria uma denúncia juntamente ao Procon.

“Essa conduta praticada de proibir o acesso de um consumidor devido a vestimenta que ele estava vestindo é abusiva e indevida. Com base no código de defesa do consumidor, o fornecedor não pode recusar o atendimento as demandas do consumidor de acordo com sua disponibilidade de estoque em seu atendimento. Então, essa conduta praticada ela é abusiva e pode ser passível de punição por meio de multa administrativa pelos órgãos de defesa do consumidor. Neste caso orientamos o consumidor que foi vítima desta prática, efetuar uma denúncia junto ao Procon, que estaremos analisando e possivelmente aplicando as penalidades cabíveis a empresa”, disse Alex Vaz, superintendente do Procon Goiás, à rádio CBN.

No entanto, a funcionária da Loja Green foi orientada devido a uma “lei” do próprio Goiás, desde a aclamação do atual presidente Paulo Rogério Pinheiro, qual em um papel juntamente a portaria da loja oficial tem no Artigo 1º citando a proibição e entrada nas dependências do Goiás Esporte Clube, de qualquer pessoa trajando roupas ou acessórios com alusão a outras entidades de prática desportiva, nacionais ou internacionais.

Segundo informações do site Sintonia Esmeraldina, o mesmo cliente flamenguista já havia ido na loja um dia antes e chegou a ser advertido, no entanto voltou nesta quinta-feira com a intenção de filmar e expor o clube e os demais funcionários.

Você confere o vídeo na íntegra em que o consumidor se mostra indignado com tal tratamento: