Após empate diante da Ponte Preta, Gláuber cogita mudanças nos próximos confrontos: “Vamos estudar o adversário”

O Goiás perdeu pontos importantes na briga pelo acesso ao empatar com a Ponte Preta em 2 a 2, na última terça-feira

Postado em: 03-11-2021 às 10h23
Por: Victor Pimenta
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Treinador aproveitou para explicar o porquê da escolha por Wellinton e não Manga no time titular | foto: Afonso Cardoso

O Goiás perdeu pontos importantes na briga pelo acesso ao empatar com a Ponte Preta em 2 a 2, na última terça-feira (2), no estádio Hailé Pinheiro. Apesar da igualdade com o time alvinegro, as circunstâncias da partida mostram que o empate foi ainda assim, comemorado pelo elenco esmeraldino.

A equipe esmeraldino que fez um primeiro tempo abaixo do esperado, com duas falhas defensivas acabou indo para o intervalo sofrendo 2 a 0 no placar. Com mudanças para o segundo tempo, o Goiás correu atrás do resultado adverso e a melhora resultou no empate no final do jogo, ficando até mesmo próximo da vitória.

“Realmente fizemos um primeiro tempo muito ruim e muito abaixo do que havíamos preparado a equipe. As mudanças foram devidas ao retorno do Rezende e o Wellinton tem treinado muito bem. Procuramos fazer algo diferente, porque sabíamos que a equipe adversário tinha nos estudado bastante e tentamos fazer algo novo. Infelizmente fomos muito abaixo e os jogadores reconheceram isso. Não somente na parte técnica, mas principalmente não conseguimos impor o ritmo desejado. O segundo tempo é o que queremos que o Goiás jogue e os atletas estão conscientes disso. Tivemos na mudança do Dadá (Belmonte) também que rendeu bem no lado esquerdo, tentamos fazer algo que não conseguimos no primeiro tempo, agora é nos preparar e servir de alerta para fazermos bons jogos nos cinco que restam”, disse Gláuber Ramos.

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A volta do intervalo e as mudanças feitas por Gláuber Ramos no segundo tempo, mostraram o time que tem condições de brigar pelo acesso e enfrentará mais cinco jogos pela frente. Após um primeiro tempo com o rendimento bem abaixo do que vinha tendo, o empate diante da Ponte Preta acabou sendo visto como vitória, tendo em vista o placar desfavorável que o clube paulista construiu antes mesmo do intervalo.

“Esse é o espírito da equipe para subir e voltar para a Série A, com esse empenho no segundo tempo. Nós vencemos o segundo tempo se pudéssemos destacar dessa forma, não teve bola perdida, lutamos até o final, pressionamos o time da Ponte Preta, mais de 68% de posse de bola. Se não for assim (como no segundo tempo), não tem como e realmente apesar de um primeiro tempo muito ruim, o segundo tempo acordamos, fizemos os dois gols, não sofremos tanto e tem que ser assim”, ressaltou o treinador.

O time que começou o jogo teve duas mudanças significativas do empate diante do Botafogo. O volante Fellipe Bastos e o atacante Alef Manga começaram a partida no banco de reservas, mas após a entrada dos mesmos, o desempenho esmeraldino melhorou. O atacante foi autor do segundo gol no empate diante da Ponte Preta.

“Característica de jogo. Fiz uma opção pelo Wellinton, por imaginar que a equipe da Ponte viria fechada, como realmente veio e ele tem algumas movimentações de centroavante, de atacante de lado, diferente do Alef Manga, mas ele joga bem aberto mesmo e sempre procura um espaço para jogar. Procuramos fazer o melhor, não tenho nada contra o atleta e foi mais questão de função e vamos estudar um pouco o adversário agora para ver se mantemos a mesma equipe ou fazer mudanças novamente”, explicou o profissional esmeraldino sobre as mudanças feitas antes do confronto.

Nos cinco últimos jogos do Goiás na Série B, a equipe encara: o Operário Ferroviário (fora), Coritiba (casa), Remo (fora), Guarani (fora) e Brusque (casa).

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