Fellipe Bastos dedica acesso à ex-treinador e reforça grandeza esmeraldina: “É o maior do Centro-Oeste”

Menos de um ano depois do rebaixamento, o Goiás retorna à Série A em 2022. Apesar dos gols de Élvis e Nicolas na vitória por 2 a 0 sobre o Guarani, quem também se destacou na reta final com a camisa esmeraldina foi o volante Fellipe Bastos. O jogador quando contratado, não jogava uma partida oficial desde o dia 1º de novembro de 2020, na ocasião, defendendo as cores do Vasco da Gama.

A pedido de Marcelo Cabo, o volante estava sem clube e chegou no decorrer da Série B e antes de voltar aos campos, teve que passar por um processo de recondicionamento físico, estreando somente no dia 10 de agosto. Depois de seis jogos entrando durante as partidas, ele teve então sua primeira oportunidade entre os titulares na vitória sobre o CRB por 1 a 0.

“Saí de um clube que tenho identificação e saí pela porta dos fundos. Muitas pessoas falaram muitas coisas e eu aguentei oito meses. Sou muito grato ao professor Marcelo Cabo, esse acesso também é para ele, para o Gabriel, o Thiago, o presidente… Para o Seu Hailé, o Ediminho e a minha família que aguentou todos esses oito meses. Graças à Deus conseguimos esse acesso, foi importante demais”, destacou o volante que dedicou o acesso ao antigo treinador.

Por ironia do destino, foi contra o Vasco da Gama que Fellipe Bastos atuou os noventa minutos e engatou uma sequência de seis partidas. Após críticas sobre seu desempenho, voltou ao banco de reservas diante da Ponte Preta, e ao entrar em campo, o time que perdia por 2 a 0, acabou empatando em 2 a 2. Uma partida depois, fez o gol diante do Operário, fora de casa, no empate em 1 a 1 e pode ajudar nas três últimas partidas também, titular durante os noventa minutos.

“Muitas pessoas desacreditaram da gente quando oscilamos na competição, mas tivemos hombridade nesse momento difícil. Nós fomos coesos, unidos e colocamos o Goiás onde ele tem que morar. O Goiás não pode descer, porque é um clube muito grande, é o maior do Centro-Oeste e temos que valorizar isso”, concluiu Fellipe Bastos.