Vila Nova encaminha a contratação do atacante Rubens, do Tombense

O Vila Nova está prestes a anunciar mais uma contratação para a temporada. Na última sexta-feira (7), a assessoria de imprensa do time colorado informou que o Tigre tem um acerto encaminhado com o atacante Rubens, de 27 anos, que estava no Tombense, de Minas Gerais.

O jogador é aguardado em Goiânia no início desta semana para a realização dos exames médicos. Caso seja aprovado, assinará um contrato de empréstimo, que será válido até o fim da temporada.

Natural da cidade de Belo Horizonte, Rubens é cria da base do América-MG, onde se profissionalizou, no ano de 2014. Dois anos depois, foi emprestado ao Tupi, mas, no ano seguinte, acabou retornando ao Coelho, onde foi campeão da Série B do Campeonato Brasileiro.

Em 2020, teve sua primeira passagem pelo Tombense. De lá, acabou indo para o CSA e Figueirense, retornando ao clube mineiro em 2019. Por fim, passou pelo Joinville, também em 2019, mas acabou retornando ao Gavião Carcará para ser artilheiro do Campeonato Mineiro de 2020, marcando sete gols, e para fazer parte do elenco que, no ano passado, conquistou o acesso para a Série B do Brasileirão.

Novo fisiologista

Além de Rubens, o Colorado tem outra contratação para a temporada. Porém, não para ser um atleta. Mas para cuidar deles. O fisiologista André Araújo, que já trabalhou no Vila Nova em duas oportunidades, está de volta ao clube. O profissional, que estava no Goiás desde 2011, quando saiu do Tigre, retorna à equipe colorada depois de mais de uma década.

À Tigrão Tv, o profissional explicou como será feito seu trabalho no Colorado. De acordo com André, sua função é coletar e analisar dados dos jogadores, como frequência e velocidade de corrida, resistência, saltos e outros aspectos. Após essa etapa, ele ajuda a definir o ritmo de treinamento de cada um dos atletas, baseado em seus riscos de lesões.

“Esse trabalho é interdisciplinar. Está ligado ao departamento médico, à preparação física e à comissão técnica. A fisiologia flutua entre esses departamentos para dar subsídios científicos à condução das cargas de trabalho. A linha entre performance e lesão é muito tênue, então precisamos estar próximos e ter uma diretriz concreta das cargas”, explicou André.

O fisiologista também falou a respeito da estrutura vilanovense, que, de acordo com ele, sofreu muitas alterações e recebeu melhoras positivas com o passar dos anos.

“Percebi mudanças estruturais na parte administrativa e física. Muitas alterações no CT, pavimentação, qualidade dos campos, academia, departamento médico. Realmente percebi uma melhora muito grande, afinal, são 10 anos desde minha última passagem. Encontrei agora uma estrutura bem melhor”, finalizou o fisiologista.