Bia Haddad vence de virada e avança às semifinais das duplas do Australian Open

A tenista paulista Bia Haddad segue fazendo história em Melbourne. A brasileira e a cazaque Anna Danilina venceram de virada a sueca Peterson e a russa Potapova por 2 sets a 1, com parciais de 4/6, 7/5 e 6/3, após 2h05 de disputa.

Com esse resultado, Beatriz Haddad se torna a primeira brasileira semifinalista do Australian Open em toda a Era Aberta e tem o melhor resultado para as mulheres do país desde a semifinal de 1965 de Maria Esther Bueno, que tem ainda um título no torneio, conquistado em 1960. Além disso, com a campanha da tenista paulista, o Brasil consegue o feito de ter representantes em duas semifinais seguidas de Grand Slam, já que Luísa Stefani chegou à penúltima rodada do US Open de 2021.

Na semifinal, Bia Haddad e Anna Danilna vão enfrentar as japonesas Shuko Aoyama e Ena Shibahara, cabeças de chave 2, que derrotaram a croata Petra Martic e a norte-americana Shelby Rogers. As nipônicas tentarão dar o troco, já que foram derrotadas pela brasileira e a cazaque na semifinal do WTA 500 de Sydney.

Grand Slam juvenil

Única representante do Brasil no torneio juvenil do Australian Open, a tenista Ana Candiotto acabou eliminada na primeira rodada do torneio de simples e de duplas femininas. No simples, a paulista de 17 anos foi superada pela tcheca Tereza Valentova, de 14 anos, por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 6/2, após 1h12 de jogo. Já no torneio de duplas, Candiotto e a taiwanesa Yu-Yun Li perderam para a as australianas Charlotte Kempenaers-Pocz e Taylah Preston por 2 sets a 1, com parciais de 6/1, 1/6 e 10/6, em 1h07 de partida.

Esta foi apenas a segunda participação de Ana Candiotto em um Grand Slam juvenil. Ela havia disputado Roland Garros em 2020. Na história, seis juvenis brasileiras já disputaram o Australian Open. As melhores campanhas foram segundas rodadas da pioneira Roberta Caldas em 1985 e repetida por Bia Haddad em 2013 e Luísa Stefani em 2015.