Após derrota em clássico, Marcelo Cabo se preocupa com parte emocional do Atlético Goianiense

No último sábado (5), o Atlético Goianiense conheceu sua segunda derrota na temporada. No Estádio Onésio Brasileiro Alvarenga, o time comandado pelo técnico Marcelo Cabo perdeu o clássico para o Vila Nova pelo placar de 3 a 2.

Postado em: 06-02-2022 às 19h56
Por: Breno Modesto
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No Estádio Onésio Brasileiro Alvarenga, o Atlético Goianiense perdeu para o Vila Nova por 3 a 2 | Foto: Bruno Corsino/Atlético-GO

No último sábado (5), o Atlético Goianiense conheceu sua segunda derrota na temporada. No Estádio Onésio Brasileiro Alvarenga, o time comandado pelo técnico Marcelo Cabo perdeu o clássico para o Vila Nova pelo placar de 3 a 2. O revés foi o segundo consecutivo do Dragão no Campeonato Goiano. Antes, na quarta-feira (2), o Rubro-Negro já havia sido superado pelo Goiatuba, em pleno Estádio Antônio Accioly.

Após o término do confronto com o Tigre, o comandante atleticano mostrou-se bastante preocupado com o desequilíbrio emocional de sua equipe, que teve o volante e capitão Marlon Freitas e o atacante Leandro Barcia, que entrou na segunda etapa, expulsos. Além disso, Cabo entende que o gol colorado logo no início foi outro duro golpe para seu time.

“Não entendi o motivo do desequilíbrio emocional que nós tivemos, principalmente no primeiro tempo, após o gol (do Vila Nova). Talvez, tenha sido o gol logo no início. Cometemos um erro na saída de bola. Um erro coletivo. E a partir daí, a equipe se desequilibrou emocionalmente. Mas nós nos organizamos e estávamos bem no jogo. Acredito que estávamos muito mais perto de empatar do que de tomar o segundo gol. Até que veio a expulsão (do Marlon Freitas). Então, achei que foram dois golpes duros. Precisamos conversar e trabalhar isso. Num jogo como esse, um clássico, você tem de jogar com bastante inteligência”, disse Marcelo Cabo.

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Outro ponto que incomodou Marcelo Cabo foi a arbitragem de Sávio Pereira Sampaio, irmão de Wilton Pereira Sampaio, que pertence à Federação de Futebol do Distrito Federal e, por meio de uma espécie de “intercâmbio” com a Federação Goiana de Futebol, acabou sendo sorteado para apitar o clássico. De acordo com o treinador, não houve critério da arbitragem em relação aos cartões aplicados para as equipes.

“Falar de arbitragem depois de uma derrota é muito difícil. Mas eu achei o critério de cartões do Sávio (Pereira Sampaio) um pouco confuso. O Clayton fez quase oito faltas seguidas, eles fizeram rodízio de falta. Às vezes, o árbitro conta uma, duas, três e dá o cartão. Num intervalo de dois ou três minutos, foram quatro faltas consecutivas, onde o Vila (Nova) parava as nossas jogadas. E ele não deu cartão. Não vou contestar resultado e nem arbitragem, mas acho que o critério de cartão foi desigual”, comentou Cabo.

Por fim, Marcelo Cabo salientou que, por ainda estar no começo da temporada, sua equipe vive uma “fase embrionária” e que ainda há muito para evoluir durante o ano e durante o próprio Goianão.

“Nós ainda estamos numa “fase embrionária”. Nós temos ainda o Shaylon, que entrou bem, temos o (Gabriel) Baralhas, temos o Edson, temos o Ramon, que vai entrar na nossa zaga, que vai encorpar e vai trazer um pouco mais de experiência (ao sistema defensivo). Estamos começando a trajetória. É preciso ter cabeça fria nesse momento, sabendo que o Atlético tem muito a evoluir, principalmente nos aspectos físicos, táticos e, agora, psicológicos”, finalizou Marcelo Cabo.

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