Quinta-feira, 28 de março de 2024

Brasil encerra prova de duplas do bobsled em Pequim no 29º lugar

Depois da terceira descida em que marcou 1:01:34, o Brasil encerrou sua participação na prova de duplas do bobsled com o tempo

Postado em: 15-02-2022 às 13h18
Por: Ildeu Iussef
Imagem Ilustrando a Notícia: Brasil encerra prova de duplas do bobsled em Pequim no 29º lugar
Edson Bindilatti e Edson Martins, se juntam a Erick Vianna e Rafael Souza, além de Jefferson Sabino (reserva), para a disputa com trenó para quatro atletas | Foto: Wander Roberto/ANOC

Depois da terceira descida em que marcou 1:01:34, o Brasil encerrou sua participação na prova de duplas do bobsled com o tempo total de 3:03.81, no 29º lugar nos Jogos Olímpicos. Agora, Edson Bindilatti, piloto no 2-man, e Edson Martins, que foi o breakman (responsável por empurrar e frear o carrinho), se juntam a Erick Vianna e Rafael Souza, além de Jefferson Sabino (reserva) para a disputa com trenó para quatro atletas. Bindilatti disse que a experiência adquirida na disputa de duplas no Centro Nacional de Esportes de Pistas, em Yanqing, será muito importante para elevar o desempenho no quarteto.

“Hoje deu o clique na cabeça de que estamos preparados para o 4-man, nosso maior objetivo. Como a gente não veio no evento-teste, essa é a nossa 13ª descida na pista, com treinos livres, oficiais e a competição. Tem equipes com 60 descidas aqui”, contou Bindilatti. “Gostei bastante da pilotagem. Estava errando bastante a curva 13, mas hoje eu que peguei ela. Tive outros errinhos, mas são coisas que são mais tranquilas de acertar. Não é uma pista muito veloz, mas com muitos detalhes. Só descendo que a gente consegue acertar isso”, disse.

Apesar da classificação final um pouco pior em Pequim 2022, a dupla acredita que houve pontos positivos para o bobsled do Brasil nos últimos anos.

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“O desempenho caiu um pouquinho em relação à posição, mas saímos com saldo positivo pela experiência que adquirimos ao longo dos anos. Ficamos uma temporada sem competir, sem ter contato com pista, sem poder sair do Brasil. Os países que estão aqui não pararam. Nós temos os pés no chão e sabemos que temos que trabalhar. Abrimos as portas para a modalidade e com a visibilidade que estamos tendo aqui, mais pessoas vão conhecer e procurar a modalidade. Queremos motivar outros atletas para que num futuro próximo a gente possa ter um grande resultado”, concluiu Bindilatti.

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