Vice-presidente do conselho do Goiás, mostra indignação com arbitragem após derrota: “Isso é uma palhaçada”

O clássico entre Atlético e Goiás no último sábado (27), acabou em polêmica. Depois da vitória por 1 a 0 dos rubro-negros, quem veio a público manifestar a indignação com a arbitragem foi o vice-presidente do conselho esmeraldino, Edminho Pinheiro.

O dirigente revelou que havia pedido ao presidente da FGF, André Pitta, que não escalasse árbitro goiano nas finais, o que não foi atendido. Antes mesmo da bola rolar, também haviam avisado ao treinador Gláuber Ramos que o Var não estaria funcionando, mas na penalidade marcada pelo árbitro Eduardo Thomaz, o próprio equipamento acabou sendo consultado e o que gerou a polêmica foi o fato de ainda com ele, terem dado uma penalidade inexistente.

“Isso é uma palhaçada. Eu pedi pro presidente Pitta não por árbitro aqui de Goiás e não custa nada, já que fez um mesclado. Tive a informação que o Var não estava funcionando e falaram pro Gláuber no início e esse é o problema. Prometi que não ia falar, mas está tudo bem. Isso é uma vergonha e a hora que o Goiás faz como fez no ano passado e despreza o campeonato, tira o campeonato e vai colocando em uma situação dessa ai aparece essa molecagem e eu não sou moleque. É o Goiás Esporte Clube e temos que respeitar o Goiás Esporte Clube e perderam o respeito pelo clube aqui em Goiás e em Goiânia, perderam”, disse Edminho Pinheiro em entrevista à rádio Sagres

Os lances em questão são de duas penalidades na partida. Ainda no primeiro tempo, o atacante Luan chegou a ser derrubado na área, mas o árbitro mandou seguir e o Var não interveio. Ao contrário no segundo tempo, que após um lance entre Yan Souto e Jorginho, o meio acabou valorizando sua queda e após consultar o Var, a penalidade foi marcada, saindo então o único gol do jogo, de Marlon Freitas.

“Infelizmente os árbitros desaprenderam a apitar sem Var e agora pior, nem com o Var. Porque se aquele lance foi pênalti, nem vou falar da expulsão do Reynaldo, o lance do Luan, eu não sei nem o que é. Naquele lance, acharam uma casquinha no pé do Vila Nova e conseguiram marcar um pênalti naquele lance. Hoje chegou a ser ridículo, eu que assisti no camarote do Atlético, belíssimo lugar por sinal, com banheiro, televisão. Será que na televisão que eu estou vendo é só pela paixão? Enfrentamos muitas dificuldades essa semana e daqui a pouco vocês vão ver o porque de estar acontecendo. O time chegou estraçalhado, com Nicolas fora, perdemos um dos principais atletas do Campeonato, Pedro Raúl entrou porque não tinha outro centroavante. Vencesse por mérito e não foi isso que aconteceu aqui hoje. Isso não é o futebol, não é”, ressaltou o vice-presidente do conselho deliberativo esmeraldino.

Presidente falou

Quem aproveitou para usar as redes sociais após a derrota para o rival foi o presidente do próprio clube, Paulo Rogério Pinheiro. O dirigente mostrou bastante indignação e desabafou em seu instragram, onde não poupou críticas nem mesmo aos representantes da Federação Goiana de Futebol.

“Até quando a FGF vai continuar a desrespeitar o Goiás Esporte Clube? Porque a FGF nunca prestou conta a sociedade? A quem vou chamar de presidente da FGF? O de direito ou o de fato? Sábado que vem nenhum de vocês são bem vindo a Serrinha. Persona non grata todas vocês. Vamos ser campeões sábado que vem e vou jogar este troféu no lixo e descartar na porta da Federação. No local de direito dele“, desabafou o presidente do Goiás.

O Goiás volta a campo já no próximo sábado (2), quando agora recebem o Atlético, no estádio Hailé Pinheiro, às 16h30. O time esmeraldino precisa vencer por dois gols se quiser ser campeão. Um gol de vantagem a partida vai para as penalidades. Um empate, o título fica com o clube rubro-negro.