Após treze anos da primeira edição, a Liibra está de volta a Goiânia; evento inicia em junho

A Liibra (Liga Internacional de Basquete de Rua) está de volta a Goiânia. O evento é realizado pela CUFA GO (Central Única

Postado em: 24-05-2022 às 15h00
Por: Victor Pimenta
Imagem Ilustrando a Notícia: Após treze anos da primeira edição, a Liibra está de volta a Goiânia; evento inicia em junho
Basquete da rua valoriza a criatividade, o improviso e as jogadas de efeitos, dando pontuações diferenciadas pra elas, conforme regulamento abaixo | foto: Divulgação

A Liibra (Liga Internacional de Basquete de Rua) está de volta a Goiânia. O evento é realizado pela CUFA GO (Central Única das Favelas) em parceria com a prefeitura de Goiânia e conta com o apoio da Federação Goiana de Basquete e do Grande Goiânia Hip-Hop. Ela acontecerá no início de junho, na praça do Avião, no Setor Aeroporto. A última edição aconteceu em 2009.

A LIIBRA nada mais é que o somatório do Basquete de rua 3×3, mais os elementos do Hip-hop, atraindo além de jogadores nas quadras, o evento ainda conta com a participação de Mc’s, Dj’s e artistas visuais que deixam seu brilho através de grafttis. Além claro, dos dançarinos de break-dance para deixar ainda mais o evento em si, um espetáculo.

“De uma maneira geral, a Liibra procura fazer com que o talento do basquete fique bem evidente para todos e não seja somente um esporte, mas também uma arte . Assim como nos jogos, tem narração dos Mc’s, porque mistura os elementos de duas culturas muito importantes nas periferias, que é o basquete de rua e o hip-hop”, disse Breno Cardoso, presidente da CUFA.

Continua após a publicidade

Foram abertas as pré-inscrições na última segunda-feira (23), e no dia 3 de junho uma reunião geral com os pré-inscritos O número de vagas é limitado. O lançamento do evento acontece no dia 11 de junho, juntamente com os sorteios das chaves no congresso técnico.

A abertura dos jogos está prevista para o dia 16 de junho e a fase de grupos e as fases eliminatórias acontecerão todas na Praça do Avião. Na grande final, prevista para o início de julho, onde acontecerá em uma grande arena. O local mais provável para acontecer é na Praça do Trabalhador, no dia 9 de julho. Para mais informações, no site da CUFA GO: www.cufago.com.br.

Sendo o Basquete com o regulamento da rua, ele valoriza a criatividade, o improviso e as jogadas de efeitos, dando pontuações diferenciadas pra elas, conforme regulamento abaixo.

O Jogo

O Basquete de Rua é disputado por duas equipes de até 5 jogadores (três jogadores em linha e até 2 na reservas), tendo como objetivo colocar a bola dentro da cesta ou coador do time adversário. O jogo pode ser realizado em qualquer ambiente, exemplificadamente: na rua, sendo em  quadras improvisadas, ginásios; sob viadutos; ao ar livre, dentre outros, tendo como filosofia principal motivar a participação, descontração, integração social, inserção cultural e desportiva, constituindo-se o caráter competitivo o meio e não finalidade maior. Os jogos oficiais da LIBBRA, bem como das Seletivas Estaduais, exceto os jogos de finais de campeonato, serão disputados em dois (2) tempos de 8 minutos e 30 segundos cada, com intervalo de um (1) minuto entre eles. Quando se tratar de partidas finais de torneios (ou campeonatos), estas terão três (3) tempos de 10 minutos corridos para cada um deles.

A escolha dos lados da quadra será definida pelo sistema de par ou ímpar. A equipe que vencer escolherá o lado da quadra a jogar no primeiro tempo, no segundo tempo dar-se-á a inversão. Nas hipóteses de partidas finais em que houver terceiro tempo, as equipes jogarão este período do lado da quadra em que iniciaram a partida. Uma partida só poderá ser iniciada após aquecimento de no mínimo cinco (5) minutos, e, ao término do aquecimento, o árbitro determina que todos se cumprimentem antes de se posicionar. Depois de todos posicionados na quadra, inclusive, os dois jogadores que irão disputar a bola ao alto, o árbitro inicia o jogo. A posse de bola inicial será definida por uma disputa de “bola ao alto” realizada no centro da quadra. Participarão desta disputa os jogadores mais baixos de cada equipe, ficando os demais jogadores do lado de fora do círculo central. Quando essa marcação não existir, todos os outros jogadores deverão permanecer a, no mínimo, três (3) metros de distância da disputa e, só poderão tirar os pés do chão após a bola ser tocada por um dos atletas que disputam da posse de bola ao alto.

O sistema de “bola ao alto” será também usado para definir a posse de bola nos casos de bola presa durante as partidas, fazendo-se a disputa exatamente no local onde ocorreu o fato e com os jogadores envolvidos. No caso de haver mais de um jogador da mesma equipe nvolvido na jogada, o mais baixo da equipe disputará a posse de bola com o adversário, e, se forem dois de cada equipe, os mais baixos de ambas disputarão a bola ao alto, ficando todos os demais jogadores do lado oposto da quadra onde se disputa a bola ao alto. Em caso de a bola presa ter ocorrido numa distância inferior a três (3) metros da linha central que divide a quadra, os atletas deverão ficar distante, pelo menos, três (3) metros da disputa de bola e respeitar a proibição de tirar os pés do chão antes que a bola seja tocada por um dos jogadores que participam da disputa da bola ao alto. Cada equipe terá direito a pedir um (1) único tempo de trinta (30) segundos de paralisação durante a partida, em jogos comuns. Nos casos de partidas finais de competições as equipes terão direito a dois (2) tempos de trinta (30) segundos de paralisação durante toda a partida.

O cronômetro só será parado no momento em que houver arremessos de lances livres, ou, quando as equipes solicitarem tempo técnico. Fora destas hipóteses não haverá qualquer outra pausa ou paralisação do cronômetro, e a equipe que deliberadamente retardar ou paralisar o jogo, será punida, com falta técnica. Os jogadores poderão andar com a bola, desde que batam com ela no chão a cada passo dado (drible). Quando da execução de alguma manobra onde tudo é permitido, o atleta pode, inclusive, esconder a bola sob a sua camisa. É vedado ao jogador atacante permanecer dentro do garrafão da equipe adversária por mais de três (3) segundos.

Não é permitido ficar com a bola por mais de oito (8) segundos na zona (ou lado o da quadra) de defesa da equipe. O treinador e os jogadores que estiverem no banco de reservas não poderão, em nenhuma hipótese, entrar na quadra durante o jogo, exceto em caso de substituição de atleta. Caso contrário, a equipe infratora será apenada com falta técnica coletiva e o adversário somará no placar a quantidade de pontos relativa ao número de invasores. Em caso de invasão da quadra por parte das duas equipes, ambas entrarão com quatro (4) pontos negativos em seu próximo jogo. Uso dos pés: sendo o basquete uma modalidade desportiva jogada com as mãos, é vedado o contato da bola com os pés, exceto quando os jogadores estejam fazendo alguma manobra (jogada de efeito) com a bola. No entanto, não será permitido o uso dos pés para interceptar as jogadas do adversário.

Sempre que a bola sair da quadra por uma das linhas laterais, o jogo terá reinício no local onde ocorreu o fato. Quando a bola sair por uma das linhas de fundo, o reinício da partida ocorrerá embaixo da tabela do lado em que a bola saiu. Após a marcação de uma cesta, a bola é recolocada em jogo a partir de um passe feito pelo jogador que esteja do lado fora da linha de fundo da equipe defensora. Na maioria dos casos, a bola será repassada ao jogador pelas mãos do árbitro, exceto quando a equipe que esta repondo a bola em jogo tenha sofrido uma cesta, hipótese em que um de seus jogadores pega a bola e a coloca imediatamente em jogo. As substituições podem ser feitas a qualquer momento e os jogadores não precisam esperar a autorização do árbitro para entrar ou sair de quadra por ocasião da substituição.

Veja Também