Após classificação à final da Copa Verde, Allan Aal diz que Vila Nova readquiriu “espírito de decisão”

No sábado (12), o Tigre bateu o Jacaré por 2 a 1, no OBA, e se garantiu na decisão da competição regional

Postado em: 13-11-2022 às 15h27
Por: Breno Modesto
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No sábado (12), o Colorado derrotou o Brasiliense por 2 a 1 e se classificou para a final da Copa Verde | Foto: Roberto Corrêa/Vila Nova FC

No último sábado (12), o Vila Nova se classificou para sua segunda final consecutiva de Copa Verde. Jogando em casa, o time comandado pelo técnico Allan Aal, que voltou à beira do campo depois de três jogos de suspensão, derrotou o Brasiliense por 2 a 1, no jogo de volta da semifinal da competição regional, e se garantiu na decisão do torneio, que será contra o Paysandu, que eliminou o São Raimundo-AM.

Após o fim da partida, o comandante vilanovense falou a respeito da atuação de sua equipe. De acordo com Allan Aal, o Colorado iniciou o confronto contra o Jacaré com uma intensidade muito boa e oscilou pouco durante os 90 minutos. Na visão do treinador, seus comandados adquiriram novamente o espírito de decisão que terminaram a Série B do Campeonato Brasileiro.

“Iniciamos (o jogo) numa intensidade muito boa e oscilamos pouco durante a partida. É óbvio que o desgaste, pelo final da temporada, acaba aparecendo, principalmente naqueles atletas que possuem uma minutagem maior. Isso ficou muito claro. Mas mantivemos um espírito de importância do jogo, espírito de decisão, de partida única. Poderíamos até ter saído com o placar um pouco mais elástico. Tivemos um gol mal anulado, que deixaria a partida em 3 a 1. Mas o mais importante é que adquirimos novamente esse espírito competitivo, que sempre foi a nossa identidade”, disse Allan Aal.

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Sobre a decisão da Copa Verde, contra o Paysandu, que será no Serra Dourada, no próximo sábado (19), às 19h, Allan Aal afirma que espera que o torcedor colorado esteja alegre, diferentemente do que aconteceu em sua chegada ao clube, quando o mesmo também jogava na maior praça esportiva de Goiás e não era bem quisto por parte dos torcedores, magoados com a situação que o time vivia na Segundona.

“O que nós esperamos do torcedor é alegria. Iniciamos nosso trabalho com a torcida presente, mas com uma atmosfera pesada. O torcedor estava magoado, chateado. E com razão. Mas conseguimos reverter isso. Esse alinhamento com o torcedor faz o Vila Nova muito mais forte do que era. Não tenho nenhuma dúvida. Então, esperamos que isso continue. É claro que, quando não se ganha, a frustração do torcedor é, praticamente, igual à nossa. E nós entendemos isso. Mas, sempre que criamos essa energia dentro e fora de campo, nossa equipe foi diferente. Não só pelo nosso trabalho e pelo trabalho dos jogadores, mas, sim, pelo entendimento do torcedor de que ele é o ‘combustível’ maior. Não é o torcedor que tem que nos contagiar. Somos nós que temos de contagiá-los. A cobrança existe, mas, quando um time de massa cria uma identidade entre time e torcida, é muito difícil de ser batido dentro de casa”, finalizou Aal.

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