Guto Ferreira lamenta derrota e aposta em reverter resultado na Serrinha

O Goiás terá uma missão complicada para colocar fim na seca de títulos do Campeonato Goiano que já perdura desde 2018. Afinal, após perder para o Atlético-GO por 2 a 0, o Esmeraldino precisará vencer por dois gols de diferença para forçar as penalidades ou vencer por três ou mais gols de diferença para ficar com o título no tempo regulamentar.

Apesar do cenário complicado, o treinador do Verdão disse que é possível ir atrás do título com um grande resultado em casa. Guto Ferreira analisou a derrota e o que pesou no jogo que resultou no revés.

“Eles começaram forte, conseguimos controlar e tivemos oportunidade. Estivemos perto de marcar, mas não marcamos. Na sequência, eles tiveram dois ou três lances. No segundo tempo, acabamos sendo batidos no segundo gol. Voltamos a ter chance, acertamos a trave. Foi um jogo aberto. Não conseguimos o resultado ou pelo menos diminuir a vantagem, mas agora é buscar tudo na Serrinha”, afirmou.

Após a derrota esmeraldina, o presidente do Conselho Deliberativo do Goiás, Edminho Pinheiro fez críticas às escolhas de Guto Ferreira e da comissão técnica nas substituições.

“O nosso time voltou completamente desfigurado para o segundo tempo. Não vi razão por esta maneira que voltamos.Mas foi opção da comissão técnica e a gente não tem o que fazer”, disse.

Para o jogo da volta, o Goiás não poderá contar com o zagueiro Lucas Halter e o volante  Zé Ricardo. Ambos os atletas receberam o terceiro cartão amarelo e estão suspensos. Desta forma, não jogarão no próximo domingo (09) a partida da volta da final do Campeonato Goiano. 

“Perder jogadores deste nível é importante, mas não adianta ficar chorando, pois eles não vão para a guerra. Temos que valorizar os que vão pra guerra”, disse Guto, evitando lamentar as baixas.

Agenda

Antes do segundo jogo da final contra o Atlético-GO, na Serrinha, o Goiás encara o Independiente Santa Fe, da Colômbia, na estreia da Copa Sul-Americana. O duelo também será na casa esmeraldina, nesta terça-feira (04), às 19h.

“A minha resposta não pode ser avaliada como desculpa. É só a gente buscar na parte de tecnologia, de esforço, sobre treinamento que vai ter diferença, sim. Um time que ficou 15 dias só pensando no Goiás e uma equipe que teve esteve pensando, a cada três ou quatro dias, em uma equipe (Cuiabá). Só que ninguém quer saber disso nesse momento. Eu também não vou usar isso como argumento de desculpa”, disparou Guto Ferreira.