Comissão avalia positivamente desempenho no Mundial de Tashkent

Medalhistas e comissão técnica avaliam positivamente desempenho e projetam a sequência da temporada

Postado em: 23-05-2023 às 19h07
Por: Ildeu Iussef
Imagem Ilustrando a Notícia: Comissão avalia positivamente desempenho no Mundial de Tashkent
Após uma prata e um bronze no Mundial de Tashkent, presidente da CBBoxe vibra com campanha (Foto: Divulgação/IBA)

O Brasil encerrou sua participação no Mundial de Boxe masculino, em Tashkent, no Uzbequistão, na última semana, com duas medalhas. O país levou sete atletas à competição e faturou uma prata com Wanderley Pereira (75kg) e um bronze com Wanderson de Oliveira (71kg), igualando sua melhor campanha na competição em número de pódios. 

Já em solo brasileiro após a participação no evento, os medalhistas e a comissão técnica avaliaram o desempenho de forma positiva e projetaram a sequência da temporada.

“No geral, o desempenho foi excepcional. Na verdade, beiramos algumas medalhas a mais e tínhamos algumas expectativas, mas nem tudo no esporte é o que a gente prevê. Conseguimos uma medalha de um atleta que surpreendeu, que é o Wanderley. Ele não tinha uma medalha de expressão antes e logo no Mundial, conquistou uma medalha de prata. E tem o Shuga que passou a barreira da medalha de bronze. O desempenho dos outros também foi muito bom e mostra que nós podemos esperar coisa boa para frente”, disse o presidente da Confederação Brasileira de Boxe (CBBoxe), Marcos Brito.

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Medalhas inéditas

Wanderley Pereira participou do Mundial de boxe pela segunda vez. Em sua primeira aparição, em 2021, perdeu na estreia. Desta vez, o pugilista de 22 anos competiu na categoria até 75kg e teve uma grande trajetória para conquistar a medalha de prata, vencendo quatro lutas, incluindo atletas de países de tradição no boxe, como Cazaquistão e Uzbequistão, e perdendo a final para o cubano Yoenlis Hernández.

Já Wanderson de Oliveira depois de bater na trave em duas oportunidades, enfim foi ao pódio do Mundial. Ele havia parado nas quartas de final nas duas últimas edições do campeonato, em 2019 e em 2021, ficando assim a uma luta da medalha. Na Olimpíada de Tóquio-2020, o carioca de 26 anos também terminou em quinto lugar e ficou no “quase”. Desta vez, porém, Shuga foi consistente em sua campanha na categoria até 71kg e superou atletas do Quirguistão, de Belarus e da Geórgia, até cair na semifinal para o uzbeque Saidjamshid Jafarov.

Próximos desafios

Com uma prata e um bronze, o Brasil chegou à marca de duas medalhas conquistadas em uma edição de Mundial de boxe masculino pela terceira vez na história, repetindo os desempenhos de 2011 (Everton Lopes, ouro, e Esquiva Falcão, bronze) e 2013 (Robson Conceição, prata, e Everton Lopes, bronze). Além da disputa masculina, o país também participou do Mundial Feminino em março, obtendo um ouro com Beatriz Ferreira (60kg) e um bronze com Barbara Santos (70kg).

Encerrados os Mundiais, a Equipe Olímpica Permanente agora volta suas atenções para os Jogos Pan-Americanos Santiago-2023, que acontecerão de 20 de outubro a 05 de novembro. No caso do boxe, o evento distribuirá vagas para a Olimpíada de Paris-2024 e, por isso, terá um peso maior. Cada categoria masculina classificará dois atletas, enquanto a distribuição das vagas no feminino vai variar em cada categoria, de duas a quatro cotas.

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