A Copa da Oceania

A nona edição da Copa do Mundo Feminina está para começar e esse ano será disputada na Austrália e na Nova Zelândia. O jogo de abertura será no dia 20 (quinta-feira), será entre a Nova Zelândia e Noruega, às 4h (horário de Brasília). Inclusive, a Seleção Brasileira já chegou na Austrália e faz os últimos ajustes até a estreia. 

Formato de disputa

A Copa do Mundo Feminina de 2023 vai contar com 32 seleções pela primeira vez na história. Em 1991, o torneio foi criado com 12 times na disputa. Em 1999, nos Estados Unidos, o número subiu para 16. Já na edição de 2015, no Canadá, foram 24 times para campo.

Neste ano as 32 seleções serão divididas em oito grupos, assim como na competição masculina, e em turno único dentro do próprio grupo as equipes vão se enfrentam. Ao final da primeira fase, as duas melhores seleções de cada grupo se classificam para o mata-mata. 

Na fase eliminatória, se houver empate no tempo normal a decisão vai para prorrogação, em dois tempos de 15 minutos. Caso persista em igualdade a vaga e até a definição da campeã será na disputa de pênaltis. 

Os grupos são Grupo A: Nova Zelândia, Noruega, Filipinas e Suíça; Grupo B: Austrália, Irlanda, Nigéria e Canadá; Grupo C: Espanha, Costa Rica, Zâmbia e Japão; Grupo D: Inglaterra, Dinamarca, China e Haiti; Grupo E: EUA, Vietnã, Holanda e Portugal; Grupo F: França, Jamaica, Brasil e Panamá; Grupo G: Suécia, África do Sul, Itália e Argentina; Grupo H: Alemanha, Marrocos, Colômbia e Coreia do Sul. 

Sedes

A Copa do Mundo Feminina conta com 10 estádios distribuídos em nove cidades-sede. Os estádios que vão receber as partidas do Mundial são: Brisbane Stadium, em Brisbane (Austrália); Dunedin Stadium, em Dunedin (Nova Zelândia); Eden Park, em Auckland (Nova Zelândia); Hindmarsh Stadium, em Adelaide (Austrália); Melbourne Rectangular Stadium, em Melbourne (Austrália); Perth Rectangular Stadium, em Perth (Austrália); Stadium Australia, em Adelaide (Austrália); Sydney Football Stadium, em Sydney (Austrália); Waikato Stadium, em Hamilton (Nova Zelândia) e Wellington Regional Stadium, em Wellington (Nova Zelândia).

Bola 

A Adidas é a fornecedora oficial dos materiais esportivos para competição e quem fabrica a bola para o torneio desde a primeira edição. Para a Copa de 2023, que terá duas sedes, Nova Zelândia e Austrália, o nome escolhido é Oceaunz. 

O nome é derivado do continente que será disputado, “Oce” de Oceania e “Aunz” é a junção entre as siglas “Australia” e “New Zealand”. Seu design é inspirado nas paisagens naturais dos dois países. 

Mascote

A mascote oficial da Copa do Mundo foi apresentada em outubro do ano passado, é a Tazuni. Ela é uma pinguim adolescente apaixonada por futebol. Tazuni é inspirada na espécie Eudyptula mino, que é um pinguim natural da região das anfitriãs do torneio, a pinguim tem um tufo de cabelo azul. 

Seu nome é uma fusão do lugar de onde vem a mascote, o Mar da Tasmânia, e a palavra “unity” (“união”), valor fundamental do evento. 

Arbitragem

A arbitragem dentro de campo será toda apitada por mulheres, foram escaladas 33 árbitras e 55 assistentes de campo. Para o VAR, foram chamados 19 profissionais, sendo 13 homens e seis mulheres. É a primeira vez que a competição terá mulheres no comando da arbitragem de vídeo.

O Brasil também conta com representantes na arbitragem do Mundial. Edina Alves, foi convocada como árbitra principal, tem experiência com competições internacionais. Ela trabalhou durante os Jogos Olímpicos de Tóquio em 2021. 

Neuza Back e Leila Moreira da Cruz foram escaladas como assistentes de campo e Daiane Muniz dos Santos ficará responsável pela arbitragem de vídeo. 

Agenda 

A Seleção Brasileira estreia contra o Panamá, no dia 24 de julho, às 8h (horário de Brasília, no Estádio Hindmarsh, na Austrália. No dia 29 de julho, a Canarinho encara a França, às 7h (horário de Brasília), no Estádio Suncorp, na Austrália. E encerra a fase de grupos contra a Jamaica, no dia 02 de agosto, às 7h (horário de Brasília), no Estádio Melbourne Rectangular, na Austrália.