Com retrospecto positivo, Negrão volta a competir no Japão

Brasileiro da Alpine se anima após melhora de desempenho do carro em Monza e trabalha para novo bom resultado

Postado em: 05-09-2023 às 20h47
Por: Vitória Bronzati
Imagem Ilustrando a Notícia: Com retrospecto positivo, Negrão volta a competir no Japão
A meta é confirmar o avanço da parte técnica com bom resultado em Fuji | Foto: Paulo Maria/DPPI

A temporada do Campeonato Mundial de Endurance (WEC) chega à sua parte final. A próxima etapa, as 6 Horas de Fuji, será a penúltima corrida de 2023. E, na terra do sol nascente, André Negrão chega animado na tentativa de um bom resultado a fim de terminar o ano em alta. A corrida terá largada às 23h deste sábado, no horário de Brasília.

Com 4,563 km, sendo 1,475 deles formados por uma enorme reta, a pista de Fuji sempre foi um traçado onde o brasileiro conquistou bons resultados. Apesar de ainda buscar uma vitória neste circuito carismático e de renome internacional, André já foi a três pódios em Fuji.

Foram eles em 2017 (2º) e 2018-19 (3º), ambos na categoria LMP2, da qual foi campeão; e no ano passado (3º), na Hypercar, denominação da divisão principal, da qual é o atual vice-campeão mundial. Atualmente, aguardando o término do novo carro da Alpine para retornar à Hypercar, Negrão disputa a LMP2.

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Curvas desafiadoras

“É sempre bom correr em uma pista que te traz boas recordações, onde você foi bem-sucedido. Fuji é um lugar especial para mim”, iniciou Negrão, que terá a seu lado no Alpine #35 o mexicano Memo Rojas e o britânico Olli Caldwell.

“Estou otimista para esta prova após a melhora de desempenho dos nossos carros demonstrada em Monza, na corrida anterior. Temos que confirmar esse avanço na parte técnica com um bom resultado em Fuji. A temporada não começou da maneira que gostaríamos, então nossa meta agora é terminar o ano com resultados positivos”, completou.

Apesar de segura, devido às longas áreas de escape, a pista de Fuji é uma das mais difíceis do calendário. E é considerada um desafio especial na temporada. “Fuji tem esse complicador de ser uma pista larga e com curvas desafiadoras – sobretudo no último setor”, detalhou André. “Cabe ao piloto trabalhar da melhor maneira possível para não perder tempo.”

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