Quinta-feira, 01 de agosto de 2024

Justiça da Suíça anula condenação de Cuca por estupro de menor de idade

Após decisão por novo julgamento, o Ministério Público suíço recomendou a extinção do processo, já que o caso havia prescrito

Postado em: 03-01-2024 às 17h58
Por: Ícaro Gonçalves
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Após decisão por novo julgamento, o Ministério Público suíço recomendou a extinção do processo, já que o caso havia prescrito | Foto: Redes Sociais/Cuca

A Justiça da Suíça anulou, nesta semana, a sentença que condenou o ex-jogador e treinador Alexi Stival, o Cuca, por ter mantido relações sexuais com uma menor de idade. O caso ocorreu em 1987, há 36 anos.

A decisão ocorreu após a juíza Bettina Bochsler, do Tribunal Regional de Berna, aceitar o pedido da defesa de Cuca para um novo julgamento.

Porém, o Ministério Público suíço disse não ser possível um novo julgamento, já que o caso havia prescrito, e recomendou a extinção do processo, o que anulou a pena do treinador brasileiro.

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Com a anulação do processo e extinção da pena, Cuca não chega a ser inocentado pelo caso.

Entenda o caso

O crime teria ocorrido enquanto Cuca jogava pelo Grêmio e participava de uma excursão pela Europa. O treinador e mais três homens, Eduardo Hamester, Henrique Etges e Fernando Castoldi, foram detidos sob a alegação de terem tido relações sexuais com uma garota de 13 anos sem consentimento.

Os registros policiais e os autos do processo mostram que a vítima jamais identificou ou apontou Cuca como um dos seus agressores.

À época, os quatro jogadores ficaram detidos por quase um mês e prestaram depoimento mais de uma vez. Em seguida, retornaram ao Brasil. Dois anos depois, Cuca, Eduardo Hamester, Henrique Etges foram condenados.

Fernando Castoldi foi absolvido da acusação de atentado ao pudor e condenado por estar envolvido no ato de violência.

Como o Brasil não extradita seus cidadãos, eles nunca cumpriram a pena.

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