Seleção brasileira encara os colombianos pelo Grupo B do Sul-Americano sub-17

*Luiz Felipe Mendes

Nos últimos dias, pudemos acompanhar a seleção brasileira principal de futebol masculino disputar dois amistosos, empatando com o Panamá e ganhando da República Tcheca. Agora, ela só vai voltar a entrar em campo nas vésperas da Copa América, mas não quer dizer que não possamos assistir à categoria sub-17. Hoje, às 21h30, no Estádio San Marcos, o Brasil encara a Colômbia para tentar assumir a liderança do Grupo B do Sul-Americano.

O Campeonato Sul-Americano de Futebol sub-17 começou a ser jogado em 1985, quando a Argentina se sagrou campeã em seu país, derrotando a seleção canarinho na decisão. Um ano depois, a Bolívia conseguiu seu primeiro e único título. A partir daí, o domínio passou a ser totalmente brasileiro. Desde 1988, o Brasil conseguiu nada menos que 12 títulos em 15 edições – a Colômbia ganhou em 1993 e a Argentina em 2003 e 2013. O campeonato acontece a cada dois anos e o deste ano está sendo sediado no Peru. Um fato curioso é que ele nunca foi jogado em território brasileiro, com três torneios no Peru (contando com o atual), três no Equador, três no Paraguai, dois na Argentina, dois no Chile, um no Uruguai, um na Colômbia, um na Bolívia e um na Venezuela.

No atual campeonato, a seleção brasileira treinada por Guilherme Dalla Déa está na segunda colocação do Grupo B; são duas chaves, formadas por cinco times, e os três melhores de cada uma avançam para um hexagonal final. Na primeira rodada, o Brasil estreou bem, ganhando do Paraguai por 3 a 2. No jogo seguinte, empatou com o forte Uruguai em 1 a 1. A Celeste lidera o grupo, mas vale lembrar que possui uma partida a mais que o Brasil. Aliás, os uruguaios também jogam hoje, em duelo com os paraguaios, mas descansam no próximo sábado, quando os tupiniquins medem forças com os argentinos. Se a equipe amarelinha triunfar hoje à noite, pode encerrar a quinta-feira já classificada, caso o Paraguai não vença.

Entre os nomes do elenco brasileiro, o mais badalado é o do meia Reinier, de 16 anos, que veste a camisa do Flamengo. Com a camisa dez e a faixa de capitão, ele foi responsável por mandar duas bolas na rede e ainda dar uma assistência na vitória sobre o Paraguai na primeira rodada. Outro nome importante no plantel nacional é o do palmeirense Gabriel Veron, que marcou o gol de empate diante do Uruguai no último domingo, em bela arrancada a partir do meio de campo. O que não falta é talento na nossa seleção, e a expectativa é de que o time faça uma boa campanha no Sul-Americano de 2019, para engrenar a terceira conquista consecutiva no campeonato pela terceira vez na história.