Por suspeita de corrupção no futebol espanhol, jogadores e dirigentes são presos

Raúl Bravo, Borja Fernández, Carlos Aranda e Íñigo López (Deportivo de La Coruña), Agustín Lasaosa e Juan Carlos Galindo podem estar envolvidos

Postado em: 28-05-2019 às 13h35
Por: Raphael Bezerra
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Raúl Bravo, Borja Fernández, Carlos Aranda e Íñigo López (Deportivo de La Coruña), Agustín Lasaosa e Juan Carlos Galindo podem estar envolvidos

Raúl Bravo durante sua passagem pelo Real Madrid

Da Redação

Uma operação revelou um possível esquema de fraude e manipulação de resultados na primeira e segunda divisão do Campeonato Espanhol. De acordo com a imprensa madrilenha ex-jogadores e dirigentes estão envolvidos e foram presos: Raúl Bravo (ex-jogador de Real Madrid, aposentado e visto como o líder do esquema), Borja Fernández (capitão recém-aposentado do Valladolid), Carlos Aranda (ex-jogador de diversos times, incluindo o Real Madrid) e Íñigo López (Deportivo de La Coruña), além de Agustín Lasaosa (presidente de Huesca) e Juan Carlos Galindo (chefe do departamento médico do Huesca). Outro nome investigado foi o de Samu Saiz, do Leeds United, que está emprestado ao Getafe, mas não foi encontrado, pois viajou de férias com a família. 

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De acordo com a polícia as partidas manipuladas nas duas primeiras divisões aconteceram no último ano e nesta temporada. O jogo que atiçou a curiosidade e iniciou o processo foi uma derrota do Huesca para o Gimnàstic por 1 a 0 na temporada 2017/18 da Segunda Divisão. O diário Marca revelou que durante o confronto válido pela penúltima rodada, quando o placar ainda era de 0 a 0, muitas casas de apostas decidiram suspender a cotação em virtude da entrada de grande volume de dinheiro em favor da vitória do Gimnàstic (que estava até então 29 pontos atrás do rival na tabela), que acabou ganhando a partida. O Huesca já havia garantido o acesso e foi surpreendentemente derrotado em casa. 

No ano passado, 20 acusados foram detidos pela suspeita de terem utilizado jogadores de clubes da terceirona para provocar situações como pênaltis ou escanteios, o que rendia muito dinheiro de apostas na China. Em 2017, cinco pessoas ligadas ao Eldense foram detidas após uma derrota considerada suspeita de 12 a 0 para o Barcelona B. 

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