Rafael Moura comemora seu retorno ao Goiás

Em sua primeira entrevista como novo jogador esmeraldino, o He-Man destacou o seu carinho pelo clube e projetou o futuro em 2019

Postado em: 19-07-2019 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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Em sua primeira entrevista como novo jogador esmeraldino, o He-Man destacou o seu carinho pelo clube e projetou o futuro em 2019

Luiz Felipe Mendes

A esperança do torcedor esmeraldino para o período pós-Copa América era contar com a figura de Walter como novo centroavante do time. O jogador acabou sendo pego no doping e a diretoria foi atrás de Rafael Moura, com muita identificação com o clube. Ele foi contratado e agora falou pela primeira vez como novo atleta do Goiás. O “He-Man” fez questão de deixar claro o seu carinho pela equipe goiana e a vontade de ajudar os seus companheiros.

“Ainda estou nas nuvens, sem acreditar que eu voltei. Estou curtindo muito o momento, tento cada vez mais falar menos sobre 2010. Aquele grupo já passou. Teve a história bonita da Sul-Americana, que seria o maior título da história do Goiás, mas nem isso a gente ganhou. Não posso me vangloriar de nada. Vida nova, companheiros novos”, afirmou Rafael. Aos 36 anos, ele retorna a Goiânia com muito mais experiência do que quando chegou pela primeira vez. Após ter feito bonito no alviverde, ele jogou no Fluminense, no Internacional, no Figueirense, no Atlético Mineiro e no América Mineiro antes de retornar ao Goiás.

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Esse retorno, inclusive, poderia ter acontecido bem antes. “Em 2016 eu quis voltar, mas o diretor de futebol da época não achou viável. Independente de valor, estou com muita vontade de brigar por uma vaga e fazer parte de um plantel tão bom”, comentou. O jogador ainda revelou que chegou a receber um contato do principal rival do esmeraldino, mas optou por recusar. “O Vila Nova me procurou e fez uma proposta seis vezes maior que a do Goiás, nesse ano. Mas com todo respeito ao Vila, seria muito cruel em todos esses anos eu querendo voltar para o Goiás e acertar com o Vila Nova”.

Questionado sobre sua fama de “atrair rebaixamentos”, pois ele estava presente nos elencos do Vitória de 2004, o Paysandu de 2005, o próprio Goiás em 2010, o Figueirense de 2016 e o América Mineiro do ano passado, tornando-se o jogador com mais quedas na era dos pontos corridos, o He-Man falou sobre as dificuldades do Campeonato Brasileiro. “Acho que ao longo de toda a minha carreira eu nunca joguei a Série B, apesar de já ter sido rebaixado. Essa diferença pra mim não existe, conheço os zagueiros de Série A, o nível é altíssimo. Tudo no futebol evoluiu, o futebol está mais rápido, mais forte e eu ao longo do tempo também tive que evoluir”, analisou.

Em sua volta, Rafael Moura vestirá a camisa de número oito, disponível desde a saída do volante João Afonso; vale ressaltar que o Goiás utiliza numeração fixa. O que importa para ele, no entanto, é auxiliar o time na trajetória rumo a grandes objetivos na temporada. “O importante é que a gente reatou um namoro. Não importa a maneira, importa que deu certo. Estou muito feliz. Quero ajudar o grupo e ser ajudado para que o Goiás volte a ser um time que firme na Série A, tenha mais patrocínio e torcedores”, concluiu. (Luiz Felipe Mendes é integrante do programa de estágio do Jornal O Hoje) 

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