Brasil enfrenta a Polônia em mais um amistoso

A treinadora Pia Sundhage quer manter a sua invencibilidade com a amarelinha - Foto: Daniela Porcelli/CBF

Postado em: 08-10-2019 às 07h00
Por: Luiz Felipe
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A treinadora Pia Sundhage quer manter a sua invencibilidade com a amarelinha - Foto: Daniela Porcelli/CBF

Luiz Felipe Mendes

Três dias depois de vencer a
Inglaterra pela primeira vez na história, a seleção brasileira de futebol
feminino encara a Polônia às 15h15 desta terça-feira (8) no Kielce City Stadium, situado na
cidade de Kielce em solo polonês. Invicto no comando da treinadora sueca Pia
Sundhage, com duas vitórias e um empate, o Brasil quer fechar mais um ciclo de
amistosos com saldo positivo diante de uma verdadeira reformulação na
modalidade.

Apesar do talento de nossas
atletas, a amarelinha não conseguiu chegar longe na Copa do Mundo de Futebol
Feminino de 2019 muito por causa de um estilo de jogo um tanto quanto
desorganizado do então técnico Vadão. Com a queda nas oitavas de final contra
as anfitriãs francesas, a delegação teve uma mudança radical e Pia Sundhage foi
chamada para assumir o bastão do comando tupiniquim. A sua estreia foi logo em uma
competição amistosa, o Torneio Internacional de Futebol Feminino. Na primeira
partida, o Brasil goleou a Argentina por 5 a 0 e em seguida empatou com o Chile
sem gols, perdendo o título nos pênaltis.

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No último sábado, a seleção
brasileira mediu forças com a Inglaterra no primeiro grande teste da nova
técnica. No Riverside Stadium, em Middlesbrough, a Inglaterra foi derrotada por
2 a 1 perante o Brasil de maneira inédita na história da categoria, um feito e
tanto para Pia. Além disso, foi a primeira vez que a treinadora pôde comandar a
atacante Marta em campo, pois ela estava lesionada nos dois embates anteriores.

A treinadora sueca espera
capitanear uma nova boa apresentação na tarde de hoje, mexendo um pouco na
estrutura. “Temos outro jogo contra a Polônia e quero fazer algumas mudanças.
Não vai ser hoje que teremos o melhor time do mundo, nós queremos nos tornar um
dos melhores do mundo quando chegarmos nas Olimpíadas. Quero testar outras jogadoras,
e espero que as mudanças funcionem”, comentou ela.

Os Jogos Olímpicos ocorrem no ano que vem e o Brasil busca o ouro
inédito. Chegou a bater na trave duas vezes consecutivas em 2004 e 2008, e
ainda ficou na quarta colocação em 1996, 2000 e 2016. A única vez em que não
esteve entre as semifinalistas foi em 2012, quando caiu nas quartas de final.

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