Dúvidas com os treinadores agitam os dias de folga

Atlético agora visa o jogo atrasado diante do Crac, enquanto o Goiás tem a Anapolina antes da decisão na Sul-Americana - Fotos: Afonso Cardoso

Postado em: 16-02-2020 às 20h30
Por: Raphael Bezerra
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Atlético agora visa o jogo atrasado diante do Crac, enquanto o Goiás tem a Anapolina antes da decisão na Sul-Americana - Fotos: Afonso Cardoso

Felipe André

A vitória do Atlético Goianiense sobre o Goiás na tarde de
ontem, por 3 a 0, no Estádio Olímpico, refletiu de maneira diferente entre as
equipes, mas com um denominador comum: os treinadores. Enquanto Cristovão
sofreu apenas uma derrota, com o time reserva para o Jaraguá, Ney Franco está
sendo cada vez mais criticado nas redes sociais do clube pelos torcedores
esmeraldinos.

Após a derrota, o Goiás terá uma semana de folga antes de
entrar em campo novamente. O clube esmeraldino recebe a Anapolina, no Estádio
Olímpico, no próximo sábado (22), antes da decisão pela Sul-Americana, na
terça-feira (25). O Atlético tem o jogo atrasado contra o Crac, na quinta-feira
(20), em Catalão. 

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Adson Batista, presidente do Atlético, deixou claro que não
está satisfeito com os treinamentos comandados por Cristovão Borges. O treinador
que não assumia uma equipe desde 2017, balança no cargo mesmo com a boa
sequência de vitórias no Goianão e na Copa do Brasil.

“O Cristovão Borges ficou muito tempo sem trabalhar, por
opção e acho que a pessoa perde um pouco o timing. Eu sou muito exigente, a
cobrança é muito grande e nós não podemos errar esse ano. Nós vamos estar
sempre cobrando o melhor. Temos uma comissão permanente muito boa, que treinou
muito bem esse time. Agora é dar sequência e espero que ele possa conseguir
fazer um grande trabalho. É evidente que a cobrança é grande, temos que estar
atentos a tudo para que as coisas possam fluir da melhor forma”, destacou Adson
Batista para o repórter Alex Rodrigues, da CBN.

No Goiás a cobrança é maior, devido aos resultados
apresentados pelo Goiás de Ney Franco. O clube avançou na Copa do Brasil, mas
perdeu no jogo de ida da primeira fase na Copa Sul-Americana para o Sol de
América, e somou nove pontos em seis partidas, estando na quarta colocação
geral do estadual. Apesar da crítica da torcida, o presidente Marcelo Almeida
tirou qualquer possibilidade de demissão, ao menor por agora.

“Não tem providência para ser tomada. É treinar
mais. Essa cultura enraizada no Brasil de que um time foi mal e o treinador tem
que cair, sou contra essa teoria. O Ney está firme, sem dúvida nenhuma. Vocês
vão falar que toda vez que o presidente diz que o treinador está firme é que
ele vai cair. Não admito isso, gosto do Ney e concordo com o trabalho. Agora,
os jogadores foram os principais responsáveis por essa derrota”, ressaltou
Marcelo Almeida, para a Rádio Sagres.  

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