Em clássico quente, Vila Nova e Goiás ficam com o placar zerado

Confronto entre os rivais pelo Campeonato Goiano teve três expulsões e boas oportunidades de gol, mas nenhuma bola na rede - Foto: Afonso Cardoso

Postado em: 01-03-2020 às 17h57
Por: Raphael Bezerra
Imagem Ilustrando a Notícia: Em clássico quente, Vila Nova e Goiás ficam com o placar zerado
Confronto entre os rivais pelo Campeonato Goiano teve três expulsões e boas oportunidades de gol, mas nenhuma bola na rede - Foto: Afonso Cardoso

Luiz Felipe Mendes

No segundo clássico envolvendo
Vila e Goiás em 2020, o espectador pôde acompanhar uma partida aberta e
imprevisível, com direito a expulsões de Adalberto, Léo Sena e Caju, mas o
resultado persistiu no 0 a 0 e cada um saiu com um ponto do Onésio Brasileiro
Alvarenga. Na classificação do Campeonato Goiano, o colorado caiu para nono
lugar e o alviverde permaneceu em quarto.

O jogo

Continua após a publicidade

Poucos segundos após o apito
inicial, a chuva começou a cair levemente no OBA. Poucos instantes após o apito
inicial, Vinicius Lopes chegou muito perto de abrir o placar para o alviverde,
mas antes que entrasse com bola e tudo, o lateral Crystian jogou para
escanteio. O Vila tentava trocar passes a fim de construir uma boa jogada, mas
o Goiás estava atento nos desarmes. Após um deles, Léo Sena ficou livre para
chutar até a meta, mas finalizou mal.

Na marca dos dez, Léo Sena
chegou novamente com perigo e chutou à direita de Fabrício. Passou perto. Aos
poucos, o Tigre foi recuperando as rédeas da partida. Aos 12, o time subiu bem
para o ataque e Tadeu espalmou para escanteio uma sobra de bola. Na sequência,
o goleiro voltou a trabalhar e a redonda caiu nos pés de Talles, que chutou com
endereço. Porém, Rafael Vaz estava lá para tirar. O estádio se incendiou de vez
quando Emanuel Biancucchi deu um belo drible em Breno, e a equipe mandante se
animou.

O esmeraldino tentou reagir
aos 20 minutos, em toque por cima de Rafael Moura para Keko, mas a conclusão
foi imprecisa. Logo depois, o alvirrubro respondeu, mas Crystian chutou muito
mal. Era lá e cá. Em cobrança de falta, Keko mandou na área e Rafael Vaz
cabeceou, assustando os donos da casa. Aos 24, um golpe duro no Vila Nova. O
zagueiro Adalberto, que já tinha um amarelo, saiu mal e perdeu a bola. Em
seguida, precisou fazer a falta em Keko e levou o segundo amarelo, sendo
expulso de campo. Na cobrança da falta, Vaz bateu forte e Fabrício defendeu.

O Goiás ensaiou crescer. Chegou
com perigo, de novo com Léo Sena, na 29ª volta do relógio. A partir dali, o
duelo continuou acelerado, mas com menos oportunidades. A próxima foi aparecer
apenas aos 41, em chute para fora de Keko, da entrada da área. Aos 44, Vinicius
Lopes chegou na cara do gol para estufar as redes, mas chutou
inacreditavelmente para fora. De qualquer forma, havia impedimento no lance.

No segundo tempo, o embate
começou mais morno. Os dois lados pareciam mais cautelosos, e o Goiás não
conseguia aproveitar sua superioridade numérica. O confronto esquentou depois
dos dez minutos, quando Mário Henrique sofreu falta dura de Juan Pintado e
iniciou uma discussão com o jogador. O árbitro resolveu amarelar ambos. O Vila
aproveitou e foi para cima, pressionando o esmeraldino, que por sua vez foi se
recuando na defesa.

À medida que o tempo passava,
o clássico esquentava mais. No campo de ataque, Crystian fez lances de efeito,
deu toque de letra e levou um carrinho de Léo Sena. O volante já tinha um
amarelo e foi mandado para o chuveiro. Naquela altura, o OBA parecia um barril
de pólvora. O Tigre estava melhor, mas pecava no último passe. Caju ainda
chegou a aumentar a lista de expulsos no clássico no final do jogo. Acabou que
o clássico terminou sem bolas na rede, em mais um empate entre os rivais na
temporada.

Ficha técnica

Jogo: Vila Nova 0x0 Goiás.
Local: Onésio Brasileiro Alvarenga, em Goiânia-GO. Árbitro: Wilton Pereira
Sampaio (Fifa). Assistentes: Fabrício Vilarinho (Fifa) e Edson Antônio.

Vila Nova: Fabrício; Crystian,
Brunão, Adalberto e Mário Henrique; Liel, Pedro Bambu e Emanuel Biancucchi
(João Pedro); Talles, Lucas Silva (Rafael Barbosa) e Nando (Lucas Jacaré).
Técnico: Bolívar.

Goiás: Tadeu; Juan Pintado,
Rafael Vaz, Fábio Sanches e Caju; Breno, Léo Sena e Keko; Vinicius Lopes (Kevin
Quevedo), Mike (Sandro) e Rafael Moura. Técnico: Ney Franco. 

Veja Também