Morre Vadão, ex-treinador da seleção brasileira feminina e do Goiás

Aos 63 anos ele foi vítima da luta contra o câncer no fígado e estava internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo - Foto: Divulgação/CBF

Postado em: 25-05-2020 às 15h15
Por: Raphael Bezerra
Imagem Ilustrando a Notícia: Morre Vadão, ex-treinador da seleção brasileira feminina e do Goiás
Aos 63 anos ele foi vítima da luta contra o câncer no fígado e estava internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo - Foto: Divulgação/CBF

Felipe André

O ex-treinador da seleção brasileira feminina, Vadão, morreu no início da tarde desta segunda-feira (25). Seu último trabalho foi a frente da equipe feminina, mas ao longo de sua carreira treinou equipes como o Goiás, São Paulo, Corinthians, Guarani, São Caetano, Portuguesa, entre tantos outros. Aos 63 anos ele foi vítima da luta contra o câncer no fígado e estava internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo.

Vadão diagnosticou o caso no início deste ano, realizou sessões de quimioterapia, mas não resistiu quando o caso se agravou. Oswaldo Fumeiro Alvarez, o Vadão, tentou a sorte como jogador nos anos 70, atuando pelos times juvenis do Guarani e do Botafogo-SP. No profissional, passou por Paulista, Velo Clube e Capivariano. Entretanto, seu maior sucesso foi como treinador, a beira do gramado, quando teve sucesso nas passagens pelo Guarani e Ponte Preta, foi o responsável por lançar Kaká na equipe profissional do São Paulo, em 2001.

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A primeira passagem pela seleção feminina foi em abril de 2014, quando recebeu o convite da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Em dois anos e sete meses durante o primeiro comando, conquistou: Copa América 2014, Torneio Internacional de Futebol Feminino 2014, Campeonato Internacional de Futebol Feminino de 2015, Jogos Pan-Americano de 2015, além do quarto lugar nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016. Neste ano, ele foi escolhido pela FIFA o sexto melhor treinador do mundo de um time feminino. 

Já o segundo trabalho na seleção feminina começou em setembro de 2017. Desta vez, ficou um ano e 11 meses, sendo campeão do Torneio Internacional de Futebol Feminino (China), em 2017, e da Copa América, em 2018. Foi eliminado nas oitavas de final para a França, na Copa do Mundo Feminina no último ano e foi demitido, sendo substituído pela sueca Pia Sundhage.

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