Parte física e falta de conversa marcam as duas semanas de treino no Atlético

Volante atleticano lamentou a falta de conversa com companheiros - Foto: Paulo Marcos/ACG

Postado em: 15-06-2020 às 10h00
Por: Raphael Bezerra
Imagem Ilustrando a Notícia: Parte física e falta de conversa marcam as duas semanas de treino no Atlético
Volante atleticano lamentou a falta de conversa com companheiros - Foto: Paulo Marcos/ACG

Felipe André

Completando nesta segunda-feira (15) duas semanas de treinamento, o Atlético
Goianiense segue aprimorando a parte física dos atletas, após um longo período
sem atividades em campo devido a pandemia do Covid-19, o novo coronavírus. Sem
previsão de voltar o Campeonato Goiano, caso isso ocorra, e do início do
Brasileirão, a equipe rubro-negra não se apressa para aprofundar nas atividades
técnicas e aguarda a chegada de um novo treinador, enquanto isso não ocorre, a
equipe segue sendo comandada pelo comandante interino, Eduardo Souza.

“Sente mais o lado da ansiedade pelo tempo sem jogar, essa é
a verdade. Eu não me lembro ter ficado tanto tempo sem entrar em campo assim na
minha carreira por algum motivo externa. Creio que muitos sentem isso, a
ansiedade de voltar, porque a gente passou a treinar e a gente não ter uma
direção, uma data mesmo que seja longa, ter a esperança que vai chegar o dia.
Você treinar, treinar e treinar, então acho que é mais a questão da ansiedade
que vem atrapalhando”, ressaltou Moacir.

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Uma das peças fundamentais do Atlético para conseguir o
acesso para a primeira divisão, na última temporada, o volante Moacir lamentou
a falta de “resenha” no Centro de Treinamento. O elenco de 24 jogadores, além
dos cinco jovens da base que estão isolados, estão divididos em dois grupos e
que chegam para treinar em horários diferentes, todos pela manhã. Dentro dos
dois grupos, mais dois grupos são formados e espalhados ao longo dos campos,
para evitar contato.

“Tem sido muito boa (as primeiras atividades) pelo o que
passamos nos últimos meses era necessário concentrar na forma física e é o que
estamos fazendo ultimamente. Além da física, um pouco de técnica. A parte ruim
é que estamos divididos em grupos, então são horários diferentes e em muitas
vezes nem encontramos os companheiros. Não podemos ter aquele encontro, uma
conversa com os amigos. Estamos mantendo o protocolo”, apontou o volante
atleticano.

Na última semana o Atlético Goianiense confirmou
o primeiro caso de Covid-19 em seu elenco. Apesar de não ter o nome revelado, o
atleta foi um dos cinco jovens das categorias de base que chegaram, mas que
está em fase final de contaminação. Eles seguem isolados no Centro de
Treinamento, com suítes separadas.  

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