Bolívar lamenta primeiro tempo “apático” e isenta Clériston de culpa

Além de quebra a sequência invicta do Vila Nova, o líder Santa Cruz abriu nove pontos de diferença em relação ao Colorado. - Foto: Douglas Monteiro/Vila Nova FC

Postado em: 09-11-2020 às 15h10
Por: Breno Modesto
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Além de quebra a sequência invicta do Vila Nova, o líder Santa Cruz abriu nove pontos de diferença em relação ao Colorado. - Foto: Douglas Monteiro/Vila Nova FC

Breno Modesto

Depois de dez jogos de invencibilidade, o Vila Nova voltou a ser derrotado na Série C do Campeonato Brasileiro. No sábado (7), o Colorado acabou superado pelo Santa Cruz, fora de casa, por 2 a 0. 

Na visão do técnico Bolívar, sua equipe acabou pagando pela má atuação no primeiro tempo da partida, onde, segundo o próprio treinador, seus comandados estavam apáticos.

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“Disse aos atletas que o nosso primeiro tempo foi muito abaixo do que estamos acostumados. Fomos muito apáticos, não encurtando a marcação e dando espaço para a equipe adversária. A partir do segundo tempo, foi uma equipe totalmente diferente, onde criamos grandes oportunidades. Mas não fomos efetivos”, lamentou Bolívar.

O revés para o Tricolor Pernambuco marcou a estreia do goleiro Clériston, que não atuava pela equipe principal desde a última rodada da Série B do ano passado, na temporada. Bolívar reconheceu que o arqueiro estava sem ritmo de jogo, mesmo tendo atuado em alguns jogos no Brasileirão de Aspirantes, e o isentou da culpa pelo resultado negativo.

“Tivemos uma perda muito grande. O Fabrício vinha numa grande fase, mas, numa infelicidade, acabou se machucando. Quanto ao Clériston, sabemos que é difícil para o goleiro estar sem ritmo de jogo. Ele não teve culpa nos gols que sofremos. Pecamos na marcação, onde temos um sistema sólido. Não podemos colocar a culpa nele. Acredito que, nas duas bolas que foram em direção ao gol, ele não teve o que fazer. E, nas outras oportunidades, os atletas do Santa Cruz acabaram finalizando para fora”, analisou o comandante vilanovense.

Apesar do placar adverso, Bolívar enalteceu o bom desempenho e o volume de jogo criado por sua equipe na segunda etapa.

“Saio feliz pelo segundo tempo, onde o Vila se impôs e acabou ‘propondo’ o jogo. Fiz algumas alterações, até arriscadas, para podermos criar as situações que criamos. Tivemos um volume de jogo muito grande. Tivemos também as finalizações do Caíque, do Henan e do próprio Francis. Infelizmente, não acertamos onde deveríamos. Como correção, nós não podemos repetir o primeiro tempo”, finalizou Bolívar. 

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