Marcelo Cabo cita “falta de eficiência” do ataque atleticano em derrota no clássico

Treinador rubro-negro pediu "tranquilidade" para os atacantes que não transformaram as chances em gols - Foto: Heber Gomes

Postado em: 07-12-2020 às 23h10
Por: Raphael Bezerra
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Treinador rubro-negro pediu "tranquilidade" para os atacantes que não transformaram as chances em gols - Foto: Heber Gomes

Felipe André

Se o clássico era de equipes em situações opostas, após a partida os dois estão mais próximos do que antes. O Goiás buscou a segunda vitória nesta Série A sobre o Atlético Goianiense e bateu o rival por 1 a 0, gol marcado por Rafael Moura, na noite desta segunda-feira (7) no estádio Antônio Accioly. Como esperado, um lado não esteve nada satisfeito, enquanto o outro celebrou o triunfo e a “aproximação” do Sport, primeiro clube fora da zona do rebaixamento.

Marcelo Cabo conheceu a primeira derrota desde quando retornou ao Atlético Goianiense. Nas três primeiras partidas ele conseguiu dois empates e uma vitória, mas foi superado pelo rival no clássico de ontem. O treinador não ficou satisfeito com o poder ofensivo do rubro-negro, que só acertou o gol de Tadeu em três oportunidades e não transformou as chances criadas em bola na rede.

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“Um resultado muito ruim, principalmente pelo o que a gente fez dentro da partida, pelo o que criamos. É doloroso perder um jogo que o meu goleiro não fez uma defesa. Criamos bastante e não tivemos a capacidade de transformar em gols. O Goiás ia vir por uma bola parada ou bola longa para tentar vencer o jogo, foram competentes no que eles propuseram fazer em campo. Não conseguimos transformar as chances em gols e agora precisamos ser precisos e buscar fora de casa o que não conseguimos fazer aqui”, destacou o treinador Marcelo Cabo.

O treinador explicou o motivo pela escolha de João Victor no lugar do experiente Gilvan, titular nos dois últimos jogos. Além da mudança no sistema defensivo, Marcelo Cabo pediu “tranquilidade” para os atacantes que não transformaram as chances criadas em gols.

“Íamos propor o jogo, marcar em linha em alta, como fizemos em toda a partida e por isso optamos pelo João Victor, um dos mais velozes do futebol brasileiro. Foi uma questão tática para esse jogo (ele no lugar do Gilvan). Nossa equipe marca poucos gols, mas com tranquilidade eles vão sair. Propusemos o jogo a todo momento e precisávamos ser mais contundentes para balançar as redes”, completou Marcelo Cabo. 

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