Luan Carlos enaltece esforço e superação de seus atletas em vitória do Goianésia

Após o jogo contra o Gama, os jogadores do Goianésia festejaram a classificação histórica às oitavas de finais da Série D - Foto: Adria Lima/Goianésia EC

Postado em: 14-12-2020 às 16h30
Por: Breno Modesto
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Após o jogo contra o Gama, os jogadores do Goianésia festejaram a classificação histórica às oitavas de finais da Série D - Foto: Adria Lima/Goianésia EC

Breno Modesto

No último domingo (13), o Goianésia fez história ao derrotar o Gama, por 2 a 1, no Estádio Bezerrão. Pela primeira vez em sua história, o Azulão do Vale está entre as 16 melhores equipes da Série D do Campeonato Brasileiro. Nos dois próximos finais de semana, a equipe do Vale do São Patrício disputará uma vagas nas quartas do torneio nacional contra o Marcílio Dias, que desbancou a favorita Ferroviária.

Para o técnico Luan Carlos, o triunfo de seus comandados diante do clube candango foi na base da superação, pois sua esquadrão estava desfalcado, por conta de lesões e suspensões. De acordo com o comandante, o fato de cada atleta ter se doado individualmente em prol do coletivo foi o fator fundamental para a confirmação da vaga.

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“Fizemos um jogo de superação. Tivemos desfalques, tivemos ausências importantíssimas na equipe, mas sabíamos da força do nosso elenco e que, os jogadores que entrariam, fariam o seu melhor. Durante a semana, eu disse a eles: se cada um fizesse o seu melhor individual, em prol do coletivo, nós sairíamos do jogo (contra o Gama) classificados. E foi isso o que aconteceu”, analisou o técnico Luan Carlos.

O treinador voltou a enaltecer o esforço feito pelos seus atletas diante do Gama e no decorrer do campeonato, onde, segundo ele, houveram várias situações de dificuldades.

“Nós temos um elenco limitado em questão numérica, mas que é muito esforçado. O Goianésia não tinha condições de montar um elenco com maior investimento, mas acreditou no potencial de cada jogador. Tivemos inúmeras dificuldades no transcorrer da competição, como lesões graves, Covid-19. Fomos para alguns jogos com 13 ou 14 jogadores (à disposição). Eu ouvi muita palavra maldosa em relação ao nosso trabalho. De pessoas que não acompanham o dia a dia, que não sabem o que passamos, das dificuldades diárias que temos para poder honrar a camisa do Goianésia. Estou muito orgulhoso pelo meu time, pelos meus jogadores. Por eles terem acreditado no clube e no potencial individual e coletivo de cada um deles”, finalizou o comandante.

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