“Fere a autonomia dos clubes”, diz Adson Batista sobre o limite de troca de treinador na Série A

Presidente do Atlético Goianiense, Adson Batista, foi contra a decisão que foi aprovada por 11 a 9 | Foto: Heber Gomes

Postado em: 25-03-2021 às 07h55
Por: Raphael Bezerra
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Presidente do Atlético Goianiense, Adson Batista, foi contra a decisão que foi aprovada por 11 a 9 | Foto: Heber Gomes

Felipe André

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) realizou o Conselho Técnico da Série A na tarde desta quarta-feira (24/3) de maneira virtual. O presidente Rogério Caboclo participou, juntamente com os 20 presidentes das equipes que disputam a elite do futebol nacional. A tabela de jogos foi divulgada, assim como uma grande mudança envolvendo os times e seus treinadores. 

Em uma votação apertada, que terminou em 11 a 9, foi aprovada o limite de troca de treinadores na Série A. Para a edição de 2021 as demissões estão limitadas, pois cada equipe só poderá ter dois técnicos em toda a temporada, ao mesmo tempo cada treinador só poderá assumir duas equipes. Cada time só pode demitir um treinador, se contratar o segundo e não quiser ficar com o profissional, precisa terminar a competição com algum membro da comissão técnica. Essa mudança só serve para o Campeonato Brasileiro da Série A, já que o Conselho Técnico da Série B, Série C e Série D ainda não aconteceram. A competição que começa no dia 29 de maio e vai até 5 de dezembro. 

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O Atlético Goianiense, representado por Adson Batista, presidente do clube, votou contra essa mudança. “É algo novo. Acredito que fere um pouco a autonomia dos clubes, isso traz um pouco de zona de conforto para os treinadores, pode complicar, mas está tudo bem. Não é possível que um treinador não consiga disputar as 19 partidas, se não andar, aí muda para o segundo turno. Se o outro não andar, posso colocar alguém da comissão técnica permanente, mas vamos nos adaptar”, disse Adson.

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