Goianésia e Vila se reencontram após dois anos

Breno Modesto

Duas semanas após a pausa, por conta de um decreto estadual, o Campeonato Goiano retorna com mudanças. Pelo menos no caso do Goianésia, que entra em campo hoje para encarar o Vila Nova, na última rodada do primeiro turno do estadual. A eliminação na Copa do Brasil fez com que o Azulão do Vale trocasse seu comando técnico.

Apesar de Ariel Mamede ter sido o escolhido para substituir Luan Carlos, o treinador não ficará à beira do campo nesta quinta-feira (1). Isso porque seu nome não foi publicado no Boletim Informativo Diário (BID) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Assim, o preparador físico Odair Mourato deve ser o técnico do Azulão contra o Tigre.

Do lado vermelho, Wagner Lopes demonstrou bastante preocupação principalmente com as alas do Goianésia, ocupadas por Bruno Leite e Elves, e com as inúmeras variações táticas ao longo das partidas. O comandante vilanovense vê a equipe do interior como um time difícil de se enfrentar.

“Acompanhamos (o Goianésia) desde o jogo contra a Aparecidense e sempre foi um time lá em Goianésia, muito aguerrido e fora também é um time difícil de se enfrentar. Eles têm variações táticas e sabemos que tem a bola parada forte. As ultrapassagens com o Bruno Leite de um lado, do outro lado pode ser que venha o Elvis e o próprio Andrezinho que se desloca, consegue pifar os atacantes, usar as ultrapassagens dos laterais”, disse Wagner Lopes.

Histórico

Mandante do confronto de hoje, o Goianésia defende uma invencibilidade. Desde 2013, o time do Vale do São Patrício não perde para o rival desta tarde. De lá pra cá, foram sete jogos, com quatro vitórias do Azulão e três empates. Porém, no histórico geral, o Vila Nova é quem mais venceu. Entre amistosos e jogos oficiais, o duelo, segundo o site Futebol de Goyaz, registra 28 partidas entre os dois, com 12 triunfos colorados e nove azuis, além de sete empates.