Infectologista ressalta características de cada doença e esclarece se é possível distingui-las em casa

Por conta do ar seco da estação é comum o surgimento de doenças respiratórias

Postado em: 23-03-2022 às 10h19
Por: Redação
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Por conta do ar seco da estação é comum o surgimento de doenças respiratórias | Foto: Reprodução

Por Elysia Cardoso

Começou o outono e, com a chegada da estação, o ar tende a ficar mais seco, favorecendo crises alérgicas e doenças respiratórias. Dúvidas com relação a sintomas como febre, dor de cabeça, mal-estar e coriza são cada vez mais frequentes; afinal, muitas doenças respiratórias incluem queixas como essas. Porém, seria possível identificar diferenças entre essas infecções? Desde o aparecimento dos primeiros sinais, a intensidade e duração dos sintomas devem ser observados, como alerta para reconhecer as principais diferenças entre COVID-19, Gripe e Resfriado.

As três doenças são transmitidas por gotículas de secreções respiratórias de uma pessoa infectada; porém, seus agentes causadores são distintos. Dr. Jorge Garcia Paez, infectologista pelo São Cristóvão Saúde, esclarece que não há um “sintoma especial” para particularizar os quadros clínicos e, em tempos de pandemia, é preciso pensar em Covid, independentemente dos sinais de seu corpo. “A Covid após as vacinas se apresenta com mais sintomas da via respiratória alta, como coriza, espirros e dor de garganta, podendo apresentar também, dor de cabeça, dores musculares, cansaço, falta de ar, dor abdominal, diarreia e febre”, observa o especialista.

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Já a gripe causada pelo vírus da Influenza, de acordo com Dr. Jorge, geralmente é de início rápido, apresentando dor de cabeça, coriza, febre, tosse, dor de garganta, dores musculares, articulares e mal-estar geral. “O resfriado comum é mais leve e se apresenta geralmente sem febre, com coriza, nariz entupido e espirros”, ressalta o especialista.

Uma coisa é certa: ninguém gosta de ficar doente. Seja qual for o sintoma, o mais importante é a prevenção contra os vírus e o autocuidado. O momento pede segurança; assim, o contato físico, como beijos e abraços, deve ser deixado para o futuro, além de evitar aglomerações e principalmente evitar ambientes fechados e mal ventilados. Além disso, as doenças não seguem um padrão, então podem ocorrer de maneira diversa em cada pessoa.

Alerta 

As máscaras devem estar presentes, como aliada de sua saúde: “Essas máscaras devem ter uma filtração adequada como PFF2, N95 ou KN95 e devem estar sempre bem colocadas no rosto. Devemos ter uma higiene adequada das mãos, principalmente após colocar a mão na boca, nariz ou na superfície externa da máscara”, salienta Dr. Jorge Paez.

Caso tenha tido contato com alguém próximo diagnosticado com Covid e, dentro de 14 dias, você apresente sintomas respiratórios, isso pode ser Covid. “Atualmente, se apresentamos quadro de sintomas respiratórios, temos que pensar sempre em Covid, principalmente caso não tenha contraído a doença nos últimos 3 meses”, orienta o médico.

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