João Loroza lança o single ‘Na Brisa’ com produção de Gu$t em nova fase de sua carreira

Artista inaugura uma nova fase na carreira entrando de cabeça na sonoridade do Afrobeats

Postado em: 26-04-2023 às 09h05
Por: Elysia Cardoso Ferreira
Imagem Ilustrando a Notícia: João Loroza lança o single ‘Na Brisa’ com produção de Gu$t em nova fase de sua carreira
Artista inaugura uma nova fase na carreira entrando de cabeça na sonoridade do Afrobeats | Foto: Divulgação

O cantor e compositor João Loroza inaugura uma nova fase na carreira e entrou de cabeça na sonoridade do Afrobeats com o single ‘Na Brisa’, lançamento disponível nas plataformas digitais a partir do dia 28 de abril, sexta-feira. Lançado pelo selo Mondé Musical, com produção de Gu$t, a canção fala sobre os encontros e desencontros das relações, como elas podem marcar, e ao mesmo tempo, serem tão rápidas pelas circunstâncias que a vida impõe. No entanto, a lembrança de algo intenso e casual está ali e corre como uma brisa refrescante quando bate o calor da saudade. João conta que a inspiração para compor surgiu a partir da sua própria experiência.

“Eu escrevi a música no avião voltando de uma viagem a Salvador onde acabei ficando com uma pessoa e tive aquela sensação de que seria a primeira e a última vez que nos veríamos. Cada um estava na sua correria, ela, na rotina da cidade onde vivia, e eu, no meu tempo de turista. Sabia que a distância entre os estados não levaria o nosso lance muito adiante, mas percebi também a minha dificuldade de lidar com isso, com essa efemeridade da relação. Daí, resolvi escrever e eternizar isso numa música que fala sobre brisa. A brisa a gente nunca sabe quando vem, não é? Mas quando vem dá aquele alívio e a gente só quer saber quando volta”, revela.

Sobre o som, esse novo trabalho, o quarto da sua carreira, consolida o seu papel como um artista atento às transformações e aberto a explorar as referências que moldam a sua jornada. Assim, ele chegou ao Afrobeats, gênero que sintetiza diversos gêneros da música contemporânea da África Ocidental, com destaque para Nigéria e Gana, mas também de movimentos diaspóricos. Tem influência, por exemplo, do Afrobeat, do Hip-hop, Dancehall, Highlife, R&B, entre outros.

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“O Afrobeats já estava me inspirando desde o ano passado. Eu cheguei para o Gu$t, pois já estava vendo o trabalho que ele vinha fazendo com o projeto Low Profile. Via que ele era um dos produtores que estava sendo bem fiel ao que é o Afrobeats para mim, misturando a levada rítmica, enaltecendo as harmonias, os efeitos de reverb, tudo dentro das referências que tinha dos artistas nigerianos. Eu sempre gostei muito de ouvir a Tems, Ayra Starr, Wizkid, além do Rema, muito antes dele lançar ‘Calm Down’, que virou hit”, recorda. 

Afrobeats no Brasil

João se tornou um entusiasta do Afrobeats e sempre ressaltou o seu potencial para o mercado brasileiro. Ele avalia que este é o ano do gênero no país e cria playlists para o gênero em seu perfil nas plataformas digitais.

“Eu sempre batia na tecla de que o Afrobeats em algum momento chegaria ao Brasil e com bastante força. Eu tinha a previsão de que 2023 seria o ano dele aqui. Isso porque já estava vendo esse movimento acontecer da Nigéria para os Estados Unidos, além da Inglaterra, onde já tinha chegado. Eu gravei ‘Na Brisa’ antes de ‘Dengo’, meu terceiro single, que fiz para o Low Profile. Então, ‘Na Brisa’ foi meu primeiro contato com o Gu$t, que acredito também que o fez se interessar por novas colaborações, como, de fato, aconteceu”, destaca. 

Divisor de águas na carreira

Para o artista de 22 anos, o novo single representa um marco na sua trajetória, um momento mais maduro das suas composições e produções. “Eu acho que ‘Na Brisa’ é uma das canções que mais me orgulha, pois já era fã de Afrobeats e poder ouvir o primeiro na minha voz, com uma produção que se encaixou perfeitamente, foi incrível. Quando mandei a melodia para o Gu$t, ele já me respondeu dizendo que havia conseguido encaixar um beat e a conexão foi bem orgânica. Esse lançamento marca uma nova fase das minhas composições, que estão mais amadurecidas, e dos próximos trabalhos”, explica.

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