DJ Ivis fica calado em interrogatório sobre sobre agressão contra ex-esposa

Iverson está preso preventivamente pela Polícia Civil do Ceará desde a tarde de ontem.

Postado em: 15-07-2021 às 18h33
Por: Alice Orth
Imagem Ilustrando a Notícia: DJ Ivis fica calado em interrogatório sobre sobre agressão contra ex-esposa
Iverson está preso preventivamente pela Polícia Civil do Ceará desde a tarde de ontem. | Foto: Reprodução

O DJ Ivis, nome artístico de Iverson de Souza Araújo, de 30 anos, permaneceu em silêncio durante interrogatório sobre as agressões registras em vídeo contra a ex-esposa, a arquiteta Pamella Holanda. A informação foi divulgada em coletiva de imprensa pela Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social nesta quinta-feira (15/07).

Iverson está preso preventivamente pela Polícia Civil do Ceará desde a tarde de ontem (14). A confirmação foi dada pelo próprio governador do estado, Camilo Santana, em suas redes sociais. Segundo Tharsio Facó, titular da Delegacia Metropolitana do Eusébio, localizada na região metropolitana de Fortaleza, o acusado se recusou a falar.

“Ele foi preso ontem. No interrogatório não quis falar. É um direito constitucional concedido que lhe assiste. Nós expedimos a guia de corpo delito e ele foi encaminhado para Delegacia de Capturas”, contou. O caso está sendo tratado como lesão corporal no âmbito da violência doméstica e familiar.

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“Estávamos fazendo acompanhamento dele e de pessoas ligadas a ele, assim que o mandato foi expedido, demos cumprimento a ele da melhor forma, com o menor risco possível para ele próprio e pessoas que poderiam estar no lugar. Graças a Deus, tivemos êxito”, explicou Tharsio.

No último domingo (11), a arquiteta publicou em suas redes sociais imagens de câmeras de segurança da casa onde aparece recebendo de chutes, puxões de cabelo e socos do músico. Ela conta ter sido vítima de agressões enquanto estava grávida.

Sobre o vídeo, Sandro Caron, secretário da Segurança Pública, diz que “é importante destacar que aqueles fatos da imagem não são do dia 1º de julho, são anteriores. Então, são dois inquéritos, outra responsabilização, outro indiciamento e outro pedido de prisão, eventualmente. São fatos diferentes”.

Para o delegado, “é muito importante julgar os vídeos, porque a hipótese das agressões do dia 1, de que seria algo esporádica, caiu por terra. As agressões já tinham registros em dezembro. E Pamella diz que as agressões começaram muito antes do vídeo, ou seja, mostra que ele poderia reiterar”.

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