Segunda-feira, 29 de julho de 2024

Pastora é investigada por promover racismo e LGBTfobia

Karla Cordeiro deve ser ouvida pela Polícia Civil nesta quinta-feira (05/08).

Postado em: 03-08-2021 às 17h38
Por: Victoria Lacerda
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Karla Cordeiro deve ser ouvida pela Polícia Civil nesta quinta-feira (05/08). | Foto: Reprodução

Uma pastora de uma igreja evangélica de Nova Friburgo, na Região Serrana do Rio de Janeiro, é investigada por discriminação racial e homofobia, após a repercussão de uma pregação na qual pede para que os fiéis parem de postar “coisa de gente preta, de gay”.

No discurso, que foi filmado e compartilhado nas redes sociais, Karla Cordeiro, conhecida como Kakau, da Igreja Sara Nossa Terra, diz que é um absurdo cristãos levantarem bandeiras de grupos ativistas negros e LGBTQIA+.

Se condenada, a pastora pode pegar de três a cinco anos de prisão pelo crime de intolerância qualificada. O delegado titular da 51ª DP Henrique Pessoa afirma que ela deve ser indiciada nos próximos dias.

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Em nota, a pastora pediu desculpas pelos termos usados e disse que não possui nenhum tipo de preconceito contra pessoas de outras raças ou orientações sexuais e que a intenção era a de afirmar a necessidade de se focar em Jesus Cristo.

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