Total de trabalhadores sem carteira aumenta quase 5 milhões em um ano

A taxa de informalidade foi de 40,6% da população ocupada no período.

Postado em: 31-08-2021 às 18h12
Por: Alice Orth
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A taxa de informalidade foi de 40,6% da população ocupada no período. | Foto: Reprodução

Dados divulgados nesta terça-feira (31/08) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que o número de trabalhadores informais no Brasil chegou a 35,6 milhões de pessoas no segundo trimestre. São 4,8 milhões de pessoas a mais que no ano passado, em que foram contabilizados 30,8 milhões.

O grupo inclui quem não tem carteira assinada, como empregados do setor privado ou trabalhadores domésticos, não tem CNPJ e trabalhadores sem remuneração. A taxa de informalidade foi de 40,6% da população ocupada no período. No trimestre anterior, havia sido de 39,6% e, no mesmo trimestre de 2020, de 36,9%.

As maiores taxas foram registradas no Pará e do Maranhão, ambos com 60,5%, e as menores, em Santa Catarina (26,9%) e Distrito Federal (30,7%). A taxa geral de desemprego no país caiu para 14,1% no segundo trimestre, uma redução de 0,6 ponto percentual em relação ao primeiro trimestre (14,7%). Na comparação com o período de abril a junho do ano passado, houve alta de 0,8 ponto percentual (13,3%). Atualmente, são 14,4 milhões à procura de emprego.

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A pesquisa mostrou ainda um número recorde de trabalhadores subocupados – ou seja, que trabalham menos no que poderiam, atingindo 7,5 milhões de pessoas, um aumento de 7,3%, com mais 511 mil pessoas. Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, o indicador subiu 34,4%, quando havia no país 5,6 milhões de pessoas subocupadas.

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