‘Em economia, sou zero à esquerda’, disse Bolsonaro sobre o combate à inflação

Presidente também comentou sobre a principal mudança durante o governo, vale-gás e apagão

Postado em: 28-09-2021 às 16h55
Por: Maria Paula Borges
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Presidente também comentou sobre a principal mudança durante o governo, vale-gás e apagão | Foto: Reprodução

O presidente da república, Jair Bolsonaro (sem partido), afirmou que a principal mudança pela qual passou nos mil dias de governo foi alterar a postura estatizante que o acompanha a décadas, desde que chegou ao Congresso Nacional, quando foi eleito em 1990. Além disso, o presidente defendeu as privatizações.

Bolsonaro também falou sobre a forme e inflação que afligem o país. Entretanto, para debelar a inflação ele afirmou ser um ‘zero à esquerda em economia’, mas afirmou que confia no presidente do Banco Central, Roberto Campos, e que mantém contato. “Por isso, o Banco Central independente. Converso uma vez por semana com o Roberto Campos. Em economia, sou zero à esquerda. Se o remédio para combater é só aumentar a taxa de juros qualquer um pode ocupar o Banco Central. Ele sabe o que fazer. Tenho confiança nele”, afirmou o presidente.

Na última segunda-feira (27/09), em evento de lançamento da nova linha de crédito da Caixa Econômica Federal, quando o presidente falava sobre inflação, disse que ‘nada é tão ruim que não possa piorar’. O IPCA-15 de setembro atingiu 10% em 12 meses encerrados no mesmo mês. O indicador mede as variações de preços entre os 15 dias de cada mês e, por isso, serve como prévia do IPCA, utilizado nas metas de inflação do governo.

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Além disso, Jair Bolsonaro voltou a afirmar que vai garantir o vale-gás para a população atendida pelo Bolsa Família, por meio da distribuição de um botijão a cada dois meses. Esse recurso, repetiu, virá da Petrobras, porém afirmou que a empresa sempre está em batalha interna e que é muito vigiada, por ter um conselho de administração. Na véspera, Joaquim Silva e Luna, presidente da estatal, descartou ação para baratear botijão de gás e afirmou que não mudará a política de preços de combustíveis da empresa.

O presidente ainda foi questiona sobre a garantia de não haver apagão, mas disse que não pode garantir. “Não posso garantir isso para vocês. Há estudos dizendo que não vai faltar”, disse o presidente, que voltou a defender que os consumidores adotem o hábito de tomar banho frio.

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