Por assédio sexual, Rogério Caboclo é suspenso da presidência da CBF até 2023

O afastamento irá durar por 21 meses, até março de 2023.

Postado em: 30-09-2021 às 12h00
Por: Victoria Lacerda
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O afastamento irá durar por 21 meses, até março de 2023. | Foto: Reprodução

Na última quarta-feira (29/09), em assembleia realizada com os presidentes das federações estaduais, por unanimidade, todos decidiram afastar Rogério Caboclo da presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) pelas acusações de assédio sexual e moral. O afastamento permanecerá até março de 2023. 

O presidente afastado é acusado de ter cometido assédio moral e sexual contra uma funcionária da entidade. Além desse caso, Caboclo foi denunciado por outras três pessoas de dentro da CBF, sendo duas mulheres e um homem. 

A assessoria de Rogério Caboclo publicou uma nota, confira na íntegra: 

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O presidente da CBF, Rogério Caboclo, considera que a decisão da Assembleia é mais um capítulo do maior e único golpe efetivo deflagrado contra um presidente de entidade esportiva em atividade no Brasil.

Quem acompanhou a votação, viu que estava evidente o constrangimento de vários dos presidentes de federações estaduais durante a votação.

Muitos deles estavam compromissados com o voto a favor de Caboclo. Mas a coação que resultou em assinaturas de uma lista pedindo a renúncia do presidente legitimamente eleito, na última reunião de presidentes, prevaleceu.

O sistema de votação adotado na Assembleia foi o de permanecer sentado quem estivesse de acordo com a deliberação da comissão de ética. E deveria se levantar quem estivesse contra. Isso criou desconforto ainda maior entre presidentes que tinham ideia de rejeitar o viciado procedimento ético contra Caboclo.

Rogério Caboclo lutará até o fim e utilizará todos os recursos jurídicos cabíveis até a solução definitiva do caso.

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