Quinta-feira, 28 de março de 2024

Caso Henry: promotor apresenta nova motivação para morte do menino de 4 anos

Anteriormente, Fábio Vieira havia afirmado que motivo da morte teria sido que o menino ‘atrapalhava’ o relacionamento de Dr. Jairinho e Monique

Postado em: 06-10-2021 às 17h12
Por: Maria Paula Borges
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Anteriormente, Fábio Vieira havia afirmado que motivo da morte teria sido que o menino ‘atrapalhava’ o relacionamento de Dr. Jairinho e Monique | Foto: Reprodução

O promotor Fábio Vieira apresentará uma nova motivação para o Caso Henry, que investiga a morte do menino Henry Borel Medeiros que à época tinha 4 anos, nesta quarta-feira (06/10). Segundo o promotor, o ex-vereador Jairo Souza Santos Junior agiu por “sadismo”, sendo a morte da criança uma forma de satisfazer o próprio prazer. Já no que se refere a mãe da vítima, a professora Monique Medeiros da Costa e Silva, de acordo com o promotor ela via vantagem financeira no relacionamento “em detrimento da saúde física e mental do seu filho”.

Anteriormente, Fábio afirmava que o motivo da morte seria que o menino ‘atrapalhava’ o relacionamento entre Dr. Jairinho e Monique. Em entrevista exclusiva ao jornal O Globo, o promotor explicou as conclusões parciais. “A torpeza do homicídio antes estava narrada com o denunciado decidiu ceifar a vida da vítima em virtude de acreditar que a criança atrapalhava a relação dele (Dr. Jairinho) com a mãe de Henry. Mudo o texto para: o denunciado, não se importando com a vida ou morte da vítima, para satisfazer o seu sadismo, alegrava-se com a dor e o desespero de uma criança de apenas 4 anos de idade. Com relação à acusada Monique, o motivo do crime foi torpe, consistente no benefício financeiro alcançado com a união com Jairo, em detrimento da saúde física e mental do seu filho”.

Na manhã desta quarta-feira (06/10), teve início a fase preliminar do julgamento, com a primeira audiência de instrução do caso, no plenário do II Tribunal do Júri, no Fórum da capital. Durante o julgamento serão ouvidas 12 testemunhas de acusação, sendo elas três policiais do 16º Departamento de Polícia, na Barra da Tijuca, que desvendou a morte do menino, além de nove pessoas que prestaram depoimento na delegacia durante as investigações. O casal é réu pelos crimes de tortura e homicídio triplamente qualificado, fraude processual e coação no curso do processo.

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