Pichadores devem ser punidos com ‘chibatadas’ segundo Sérgio Camargo

O presidente da Fundação Cultural Palmares fez as declarações em suas redes sociais.

Postado em: 10-11-2021 às 10h29
Por: Almeida Mariano
Imagem Ilustrando a Notícia: Pichadores devem ser punidos com ‘chibatadas’ segundo Sérgio Camargo
O presidente da Fundação Cultural Palmares fez as declarações em suas redes sociais | Foto: Divulgação

Já conhecido por suas declarações polêmicas, Sérgio Camargo mais uma vez publicou comentários que causaram repercussão nas redes sociais, Nesta terça-feira (9), o presidente da Fundação Cultural Palmares publicou um tuíte afirmando que pichadores deveriam receber chibatas como punição.

Inicialmente Camargo havia publicado um comentário sobre a situação de muros de um bairro em São Paulo em que estava. “Estou no bairro de Santana, zona norte de São Paulo, para visitar familiares. O que me chama a atenção de imediato é que todos os muros e fachadas do comércio estão PICHADOS.”, escreveu.

Após isso, uma seguidora comentou o tuíte afirmando que os autores das pichações deveriam ser punidos de uma forma física e violenta com a utilização de “chibatadas”, associando a prática que segundo ela é realizada em Cingapura. “tem que fazer igual em Cingapura, dar chibatadas nos pichadores” comentou a seguidora.

Continua após a publicidade

Repostando o comentário sobre a chibatada, Camargo concordou com a violência como forma de punição e apontou a esquerda como principal culpada pelas pichações nos muros.

“De acordo, minha amiga Ester Sanches. Chibatadas e multa, como em Singapura, seria uma solução. Pichadores não são ‘artistas’, são vândalos e marginais. Agem incentivados pela esquerda, que tudo emporcalha e destrói… Inútil pintar o muro. A pichação volta no dia seguinte. É compulsivo e doentio… Sabem o que é isso, essa porqueira? Isso é esquerdismo!”, escreveu em outros tuítes.

Sérgio Camargo está afastado das atividades relativas à gestão de pessoas da Fundação Palmares, pela Justiça do Trabalho. Ele está proibido de nomear, exonerar e fazer transferência de servidores e contratar empresas terceirizadas. O presidente da Fundação Palmares também está proibido de promover intimidação ou assédio pelas redes sociais contra servidores e ex-servidores da instituição. Segundo a ação do Ministério Público do Trabalho, Camargo pratica “perseguição político-ideológica” contra servidores considerados de esquerda.

Veja Também