Incendiado por garimpeiros há 4 anos, escritório do Ibama no rio Madeira ainda está fechado

Sem temer a fiscalização, muitas balsas têm atuado livremente no trecho amazonense do rio Madeira.

Postado em: 26-11-2021 às 10h04
Por: Victoria Lacerda
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Sem temer a fiscalização, muitas balsas têm atuado livremente no trecho amazonense do rio Madeira. | Foto: Reprodução/Internet

Quatro anos após serem vandalizadas por garimpeiros, o escritório do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), no rio Madeira, continuam fechados. O local foi alvo de retaliação de garimpeiros após 31 balsas que operavam em unidades de conservação terem sido destruídas por agentes federais em 2017. 

Todos os funcionários que trabalhavam nos escritórios foram transferidos para outros municípios depois do incêndio. 

Balsas atuam livremente

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Sem temer a fiscalização, muitas balsas têm atuado livremente no trecho amazonense do rio Madeira. Nas últimas semanas, centenas delas se concentraram perto de Autazes, após a descoberta de ouro na região. 

De acordo com a Folha de São Paulo, a assessoria do Ibama disse que participará da operação, que ocorrerá nos próximos dias, mas o órgão não contará com uma base de apoio local, o que causa preocupações. 

Logo após o ataque, no final de 2017, o governo do Amazonas concedeu licenças de operação para garimpo no rio Madeira. O Ministério Público Federal (MPF), recorreu à Justiça e conseguiu uma liminar suspendendo, porém, em agosto deste ano, uma nova decisão judicial anulou as licenças. 

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