Deputados bolsonaristas usam informações falsas e equivocadas contra vacinação da Covid-19 em crianças

Importante lembrar que os estudos das vacinas que já foram publicados contam com uma metodologia de qualidade nas pesquisas, sendo elas reconhecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Postado em: 23-12-2021 às 10h04
Por: Victoria Lacerda
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Importante lembrar que os estudos das vacinas que já foram publicados contam com uma metodologia de qualidade nas pesquisas, sendo elas reconhecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS). | Foto: Reprodução/Internet

Durante a semana passada, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deu autorização para que o imunizante da Pfizer seja aplicado na faixa etária entre 5 e 11 anos, isso causou revolta entre os bolsonaristas e várias ameaças à autarquia. Eduardo Bolsonaro foi um dos bolsonaristas que divulgaram notícias falsas para tentar descredibilizar a vacina contra a Covid-19 nos pequenos. 

Eduardo Bolsonaro repostou um texto publicado pela médica Mayra Pinheiro em seu Instagram, em que ela afirma que as vacinas da Pfizer não foram testadas adequadamente em crianças. 

A publicação dizia: “Estudos da vacina em crianças são escassos, não têm boa qualidade metodológica e não demonstram a eficiência da mesma em reduzir doença e morte nessa população.”

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Já Bia Kicis também publicou fake news em suas redes sociais, sendo ela um vídeo em que aparece ao lado do médico José Nasser defendendo uma tese equivocada. Nasser cita efeitos colaterais graves relatados por Robert Malone, que contribuiu no desenvolvimento da vacina com RNA mensageiro.

O pesquisador realmente fez acusações sobre a vacina, mas nenhuma delas diz que a proteína spike seria prejudicial ao corpo humano, diz a Folha.

Importante lembrar que os estudos das vacinas que já foram publicados contam com uma metodologia de qualidade nas pesquisas, sendo elas reconhecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A farmacêutica Pfizer vem conduzindo ensaios clínicos com crianças nos Estados Unidos, na Finlândia, na Polônia e na Espanha.

*Com informações do Antagonista 

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