Relembre 8 fatos que geraram polêmicas e que marcaram o Brasil ou Goiás em 2021

O ano de 2021 foi movimentado no Brasil e em Goiás, e não faltaram polêmicas repercutindo nas redes sociais de janeiro a

Postado em: 26-12-2021 às 08h47
Por: Giovana Andrade
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De reality show a escândalos na política, os acontecimentos às vezes dividiram opiniões, em outras formaram unanimidade, veja a lista | Fotos: reprodução

O ano de 2021 foi movimentado no Brasil e em Goiás, e não faltaram polêmicas repercutindo nas redes sociais de janeiro a dezembro. De reality show a escândalos na política, os acontecimentos às vezes dividiram opiniões, em outras formaram unanimidade. Confira abaixo a seleção do O Hoje de polêmicas que marcaram os últimos 12 meses no país e no estado.

1. Karol Conká no BBB

Em janeiro, em sua curta participação no Big Brother Brasil 2021, Karol Conká acumulou polêmicas suficientes para meses de programa. Durante sua estadia no reality, a cantora se envolveu em brigas com diversos participantes, fez jogos de manipulação e conquistou o desprezo dos telespectadores. 

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Após muita confusão na casa mais vigiada do país, Conká foi a quarta eliminada da edição, com 99,17% dos votos, batendo o recorde de rejeição, que antes pertencia a seu companheiro de programa, Nego Di (98,76%). 

2. Vacinas superfaturadas

Entre as revelações da CPI da Covid, uma das mais polêmicas foi a de que o Ministério da Saúde teria pedido propina de US$ 1 por dose da vacina AstraZeneca. A alegação foi feita por Luiz Paulo Dominguetti Pereira, representante representante da empresa Davati Medical Supply. 

O representante da vendedora de vacinas afirmou que, na noite de 25 de fevereiro, durante um jantar em Brasília, teria ouvido de Roberto Ferreira Dias, diretor de Logística do Ministério da Saúde, a proposta de aumentar em US$ 1 no valor de cada dose. O total de doses prometidas pela Davati alcançaria 400 milhões. Seriam, portanto, US$ 400 milhões em propina pela autorização do negócio.

3. Advogado agredido por PMs em Goiânia

No mês de julho, em Goiânia, um advogado foi agredido por policiais do GIRO, após tentar defender um flanelinha de ameaças e violências feitas pelos militares. O vídeo divulgado nas redes sociais mostrava um policial desferindo socos contra um homem – o advogado Orcélio Júnior – imobilizado. Em outro vídeo, a vítima aparece deitada no chão, algemada, enquanto recebe tapas de um agente.

O caso despertou o debate sobre a extrema e desnecessária violência exercida pela Polícia Militar, que abusa do poder e muitas vezes sai impune. 

4. DJ Ivis preso por agressão

Também em julho, em Fortaleza, vídeos gravados por câmeras de segurança e divulgados nas redes sociais mostraram Iverson de Souza Araújo, conhecido como DJ Ivis, agredindo a ex-mulher, Pamella Holanda, na frente da filha e de outras duas pessoas. O agressor chegou a ser preso, mas foi solto em outubro, três meses após o caso, e retornou para a mídia, inclusive recebendo o apoio de outros artistas.

5. Sérgio Reis e manifestação a favor de Bolsonaro

O cantor sertanejo e ex-deputado federal Sérgio Reis causou polêmica após a repercussão de um áudio sobre uma manifestação a favor do presidente Jair Bolsonaro.

Na gravação, o artista afirma que o objetivo do ato é “fechar Brasília” e parar tudo no País, e que os caminhoneiros, financiados por produtores de soja, parariam o país em setembro até que o Senado afastasse os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) de seus cargos.

O áudio circulou na cúpula do Judiciário e também entre parlamentares e repercutiu fortemente na internet, e o cantor se tornou alvo de um inquérito da Polícia Civil do Distrito Federal, em uma investigação comandada pelo Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado.

6. Festa do pijama com funk

Em outubro, uma escola infantil de Goiânia foi notificada pelo Conselho Tutelar após denúncias, por parte de pais de alunos, a respeito da realização de uma festa, em comemoração ao Dia das Crianças, onde foram tocadas músicas de teor pornográfico.

Em vídeos enviados ao Conselho e compartilhado em redes sociais, meninos e meninas apareciam dançando ao som de músicas funk contendo palavras como ‘piranhas’, falando de sexo e ejaculação. 

7. Wagner Moura comendo camarão no MST

No mês de novembro, após um evento do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) para a divulgação do filme Marighella, dirigido por Wagner Moura, algumas pessoas se revoltaram com uma foto em que o ator e diretor aparece comendo uma marmita que continha camarão. 

O motivo da revolta é que, segundo os críticos, a iguaria não deveria ser servida em movimentos populares. “Agora tem o MTST raiz e o MTST nutela. Ou será que já é o comunismo purinho, onde a elite do partido come camarão e o restante se vira e passa fome igual à exemplar Venezuela?”, escreveu o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) em suas redes sociais. 

8. Orçamento secreto

Ainda no final de 2020, o governo de Jair Bolsonaro (PL) criou um orçamento paralelo bilionário em emendas para conseguir apoio do “Centrão” no Congresso Nacional e reforçar as alianças nos dois últimos anos de mandato do presidente. Um ano mais tarde, foi divulgada uma lista com o nome de 290 parlamentares envolvidos no esquema.

Entre os nomes divulgados, que representam quase metade dos parlamentares que integram Câmara Federal e Senado, estão inclusos 12 goianos, dez deputados e 2 senadores. Uma das surpresas da lista foi o nome do Delegado Waldir, que chegou a denunciar a manobra do orçamento secreto, afirmando que não teria feito parte do mesmo. 

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