Crise: Programa Nacional de Imunizações completa seis meses sem chefe no Brasil
Diante da crise, as taxas vacinais do Brasil caíram, e voltaram ao patamar observado na década de 1980.
Por: Victoria Lacerda
Nesta sexta-feira (7/01), completa exato seis meses que o Brasil não tem uma pessoa que chefia o Programa Nacional de Imunizações (PNI), a última presidente foi Franciele Fontana, que deixou o cargo no dia 07 de julho de 2021, desde então o cargo não foi mais ocupado.
Importante ressaltar que o PNI é um órgão vinculado ao Ministério da Saúde, é responsável pela vacinação de todos os brasileiros. A grande estrutura fez o país se tornar uma referência mundial em controle de doenças entre países em desenvolvimento.
O programa distribui aproximadamente 300 milhões de doses de imunizantes todos os anos, sem contar o imunizante contra a Covid-19, que faz parte de uma secretaria à parte.
Diante da crise, as taxas vacinais do Brasil caíram, e voltaram ao patamar observado na década de 1980. Fatores que podem ser fundamentais ao retrocesso são a falta de campanhas efetivas, o desaparecimento de algumas doenças por conta da própria vacinação e a crescente do movimento anti-vacina.
Mesmo com quase 70% da população vacinada, o país se envolve em várias polêmicas a respeito das doses contra a Covid-19 em crianças de 5 a 11 anos e um aumento de contágios pelo coronavírus depois das festas de ano novo.
*Com informações do portal UOL.