Ministério da Saúde reduz quarentena de dez para sete dias em casos leves de Covid-19

Se no quinto dia o paciente estiver sem sintomas ele poderá realizar a testagem, e caso o resultado seja negativo, o isolamento pode ser encerrado.

Postado em: 11-01-2022 às 08h55
Por: Alexandre Paes
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Se no quinto dia o paciente estiver sem sintomas ele poderá realizar a testagem, e caso o resultado seja negativo, o isolamento pode ser encerrado. | Foto: Reprodução/Internet

O Ministério da Saúde anunciou, na última segunda-feira (10/1), a redução da quarentena de dez para sete dias para pessoas com casos leves e moderados de Covid-19. Se no quinto dia o paciente estiver sem sintomas respiratórios ou febre e não ter feito o uso de medicamentos há 24 horas, ele poderá realizar a testagem, e caso o resultado seja negativo, o isolamento pode ser encerrado. Com o resultado positivo, a quarentena deve continuar até o décimo dia.

“A nossa mensagem principal é que o isolamento é de sete dias, se ele não quis testar no quinto e tiver sem sintomas no sétimo, ele pode sair do isolamento. Não é necessário testar. Recomendamos manter até o décimo”, explicou o secretário de vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros.

O ministério recomenda a todos que forem liberados da quarentena a utilização de máscaras do tipo N95 ou PFF2, evitar aglomerações e não realizar viagens até o décimo dia após o diagnóstico da doença. De acordo com Medeiros, a decisão foi tomada com base nas experiências dos Estados Unidos e do Reino Unido.

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O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA reduziu no mês passado, o tempo de quarentena de dez dias para cinco dias em pessoas sem sintomas. Mas o uso de máscara deve ser mantido perto de outras pessoas por pelo menos mais cinco dias.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, declarou que a variante Ômicron causa um número maior de casos, mas que ainda não há dados sobre o aumento de mortes. Entretanto, a pasta observou que “onde a vacinação caminhou bem não temos uma correspondência entre o número de mortes proporcionais ao aumento de casos”, alegou Queiroga.

“Como o Brasil avançou muito em relação à campanha de vacinação, nós podemos vislumbrar um cenário parecido com o que acontece nesses países”, analisou.

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